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Capítulo Dezesseis

Executando o Processo de Adoração Payo-vrata

Como se descreve neste capítulo, porque Aditi, a mãe dos semideuses, estava muito aflita, o seu esposo, Kaśyapa Muni, disse-lhe que praticasse votos de austeridade para o benefício de seus filhos.

Como não se conseguiam ver os semideuses no reino celestial, sua mãe, Aditi, devido ao fato de que sentia saudade deles, estava muito transtornada. Certo dia, passados muitos e muitos anos, o grande sábio Kaśyapa emergiu de um transe de meditação e retornou ao seu āśrama. Viu então que o āśrama perdera toda a beleza e que sua esposa estava muito triste. Em todas as partes do āśrama, ele via sinais de lamentação. O grande sábio, portanto, perguntou à sua esposa sobre o bem-estar do āśrama e lhe indagou por que ela parecia tão triste. Após deixar Kaśyapa Muni a par da situação do āśrama, Aditi lhe disse que estava lamentando a ausência de seus filhos. Foi então que ela lhe pediu que lhe explicasse de que maneira seus filhos poderiam retornar e ocupar de novo suas posi­ções. Ela desejava toda boa fortuna a seus filhos. Sensibilizado com o pedido de Aditi, Kaśyapa Muni a instruiu acerca da filosofia da autorrealização, explicando-lhe a diferença entre matéria e espírito e como não se deixar afetar pelas perdas materiais. Porém, ao perceber que Aditi não estava satisfeita nem mesmo depois de ter ouvi­do essas instruções, ele aconselhou que ela adorasse Vāsudeva, Janārdana. Garantiu-lhe que somente o Senhor Vāsudeva poderia satisfazê-la e concretizar todos os seus desejos. Então, Aditi expressou seu desejo de adorar o Senhor Vāsudeva, e Prajāpati Kaśyapa lhe falou acerca de um processo de adoração conhecido como payo-vrata, que leva doze dias para ser executado. O senhor Brahmā o havia ensinado como satisfazer o Senhor Kṛṣṇa através desse processo, e ele aconselhou sua esposa a observar esse voto e seus princípios reguladores.

VERSO 1: Śukadeva Gosvāmī disse: Ó rei, quando os filhos de Aditi, os semideuses, desapareceram do céu e os demônios ocuparam seus lugares, Aditi começou a se lamentar, como se não tivesse nenhum protetor.

VERSO 2: Após muitos e muitos dias, o grande e poderoso sábio Kaśyapa Muni despertou de um transe de meditação e, retornando ao lar, viu que o āśrama de Aditi não estava nem jubilante, nem festivo.

VERSO 3: Ó melhor dos Kurus, após ser devidamente recebido e acolhido, Kaśyapa Muni sentou-se e dirigiu as seguintes palavras à sua esposa, Aditi, que estava muito melancólica.

VERSO 4: Ó pessoa gentilíssima, pergunto-me se acaso acaba de ocorrer algo inauspicioso no que diz respeito aos princípios religiosos, aos brāhmaṇas ou às pessoas em geral, que estão sujeitas aos caprichos da morte.

VERSO 5: Ó minha esposa, que és muito apegada à vida familiar, se os prin­cípios da religião, do desenvolvimento econômico e da satisfação dos sentidos são devidamente seguidos na vida em família, as atividades que se executam tornam-se tão boas como as de um transcendentalista. Gostaria de saber se houve alguma transgressão e desobediência a esses princípios.

VERSO 6: Será que, devido ao fato de estares muito apegada aos membros de tua família, deixaste de receber devidamente os convidados ines­perados, que, portanto, não se sentindo bem recebidos, partiram?

VERSO 7: Os lares dos quais os visitantes vão embora porque, ao serem recebidos, não receberam ofertas nem mesmo de um pouco de água são como aqueles covis no campo que servem de lares a chacais.

VERSO 8: Ó mulher casta e auspiciosa, quando deixei o lar e parti rumo a outros lugares, acaso ficaste tão ansiosa que não fizeste oblações de ghī no fogo?

VERSO 9: Adorando o fogo e os brāhmaṇas, um chefe de família pode al­cançar a sua almejada meta de residir nos planetas superiores, pois o fogo do sacrifício e os brāhmaṇas devem ser considerados a boca do Senhor Viṣṇu, que é a Superalma de todos os semideuses.

VERSO 10: Ó mulher magnânima, todos os teus filhos estão bem? Vendo o teu rosto sem vida, posso perceber que a tua mente não está tranquila. Dize-me a razão disso.

VERSO 11: Aditi disse: Ó meu respeitado esposo brāhmaṇa, tudo está bem com os brāhmaṇas, as vacas, a religião e o bem-estar das outras pessoas. Ó mestre do lar, os três princípios dharma, artha e kāma prosperam na vida familiar, que, consequentemente, está cheia de boa fortuna.

VERSO 12: Ó amado esposo, o fogo, os visitantes, os servos e os pedintes estão todos sendo bem cuidados por mim. Porque sempre penso em ti, não há possibilidade de que algum dos princípios religiosos seja negligenciado.

VERSO 13: Ó meu senhor, como és um Prajāpati e meu instrutor pessoal nos princípios da religião, que possibilidade existe de que algum dos meus desejos não seja satisfeito?

VERSO 14: Ó filho de Marīci, como és uma grande personalidade, és igual com todos os demônios e semideuses, que nascem ou do teu corpo ou da tua mente e que possuem alguma das três qualidades – sattva-­guṇa, rajo-guṇa ou tamo-guṇa. Porém, embora a Suprema Perso­nalidade de Deus, o controlador supremo, seja igual com todas as entidades vivas, Ele favorece especialmente os devotos.

VERSO 15: Portanto, gentilíssimo senhor, sê bondoso e favorece tua criada. Acabamos perdendo nossa opulência e residência, que foram arreba­tadas por nossos competidores, os demônios. Por favor, protege-nos.

VERSO 16: Os demônios, nossos inimigos assombrosamente poderosos, arre­bataram nossa beleza, nossa opulência, nossa fama e até mesmo nossa residência. Na verdade, agora estamos exilados, afundando em um oceano de problemas.

VERSO 17: Ó melhor dos sábios, melhor de todos aqueles que concedem bênçãos auspiciosas, por favor, vê nossa situação e outorga aos meus filhos as bênçãos pelas quais eles possam reaver o que perderam.

VERSO 18: Śukadeva Gosvāmī continuou: Ao receber essa solicitação feita por Aditi, Kaśyapa Muni sorriu discretamente. “Ai de mim”, disse ele, “quão poderosa é a energia ilusória do Senhor Viṣṇu, através da qual o mundo inteiro está atado à afeição pelos filhos!”

VERSO 19: Kaśyapa Muni prosseguiu: O que é este corpo material, feito de cinco elementos? Ele é diferente da alma espiritual. Na verdade, a alma espiritual é completamente diferente dos elementos materiais que entram na composição do corpo. Porém, devido ao apego corpóreo, alguém é tido como esposo ou filho. Essas relações ilusórias são decorrentes de uma compreensão equivocada.

VERSO 20: Minha querida Aditi, ocupa-te em serviço devocional à Suprema Personalidade de Deus, que é o mestre de tudo, que pode subjugar os inimigos de todos, e que Se senta no coração de todos. Somente esta Pessoa Suprema – Kṛṣṇa, ou Vāsudeva – pode conceder todas as bênçãos auspiciosas a todos, pois Ele é o mestre espiritual do universo.

VERSO 21: A Suprema Personalidade de Deus, que é muito misericordioso com os pobres, satisfará todos os teus desejos, pois o serviço devocional a Ele é infalível. Qualquer outro método diferente do serviço devocional é inútil. Esta é a minha opinião.

VERSO 22: Śrīmatī Aditi disse: Ó brāhmaṇa, fala-me dos princípios regulado­res pelos quais posso adorar o supremo mestre do mundo para que o Senhor fique satisfeito comigo e satisfaça todos os meus desejos.

VERSO 23: Ó melhor dos brāhmaṇas, por favor, instrui-me no método perfeito de adorar a Suprema Personalidade de Deus em serviço de­vocional, pelo qual o Senhor possa rapidamente ficar satisfeito comigo e salvar-me, juntamente com meus filhos, desta perigosíssima situação.

VERSO 24: Śrī Kaśyapa Muni disse: Quando desejei progênie, formulei perguntas ao senhor Brahmā, aquele que nasceu de uma flor de lótus. Agora, eu te explicarei o mesmo processo que o senhor Brahmā me ensinou, com o qual Keśava, a Suprema Personalidade de Deus, fica satisfeito.

VERSO 25: Na quinzena da lua cheia do mês de phālguṇa [fevereiro e março], durante doze dias, que terminam no Dvādaśī, deve-se seguir o voto de subsistir somente de leite e, com toda a devoção, deve-se adorar a Suprema Personalidade de Deus de olhos de lótus.

VERSO 26: Se alguém puder dispor da lama escavada por um javali, no dia da lua nova deve untar seu corpo com essa lama e, então, banhar-se na água corrente de um rio. Enquanto se banha, deve cantar o seguinte mantra.

VERSO 27: Ó mãe Terra, foste erguida pela Suprema Personalidade de Deus na forma de um javali porque desejavas ter um lugar onde ficar. Oro que bondosamente extermines todas as reações de minha vida pecaminosa. Ofereço-te minhas respeitosas reverências.

VERSO 28: Em seguida, a pessoa deve realizar seus deveres espirituais diários e então, com muita atenção, oferecer adoração à Deidade da Suprema Personalidade de Deus, bem como ao altar, ao Sol, à água, ao fogo e ao mestre espiritual.

VERSO 29: Ó Suprema Personalidade de Deus, ó maior de todos, que viveis no coração de todos e em quem todos vivem! Ó testemunha de tudo, ó Vāsudeva, suprema pessoa onipenetrante, ofereço-Vos minhas respeitosas reverências!

VERSO 30: Ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, ó Pessoa Suprema! Sendo muito sutil, jamais sois visível aos olhos materiais. Sois o co­nhecedor dos vinte e quatro elementos e o inaugurador do sistema de sāṅkhya-yoga.

VERSO 31: Ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, ó Suprema Personalidade de Deus, que tendes duas cabeças [prāyaṇīya e udāyanīya], três pernas [savana-traya], quatro chifres [os quatros Vedas] e sete mãos [os sete chandas, tais como o Gāyatrī]. Ofereço minhas reve­rências a Vós, cujo coração e alma são os três rituais védicos [karma­-kāṇḍa, jñāna-kāṇḍa e upāsanā-kāṇḍa] e que expandis esses rituais sob a forma de sacrifício.

VERSO 32: Ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, o senhor Śiva ou Rudra, que sois o reservatório de todas as potências, o reservatório de todo o conhecimento e o mestre de todos.

VERSO 33: Ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, que estais situado como o Hiraṇyagarbha, a fonte da vida, a Superalma de todas as entidades vivas. Vosso corpo é o manancial da opulência de todo o poder místico. Ofereço-Vos minhas respeitosas reverências.

VERSO 34: Ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, que sois a persona­lidade de Deus original, a testemunha presente no coração de todos e a encarnação de Nara-Nārāyaṇa Ṛṣi sob a forma de um ser huma­no. Ó Personalidade de Deus, ofereço-Vos minhas respeitosas reve­rências.

VERSO 35: Meu Senhor, ofereço minhas respeitosas reverências a Vós, que estais vestido com roupas amarelas, cuja tonalidade do corpo assemelha-se à joia marakata, e que exerceis pleno controle sobre a deusa da fortuna. Ó meu Senhor Keśava, ofereço-Vos minhas respeitosas reverências.

VERSO 36: Ó excelso e adorável Senhor, ó melhor entre todos aqueles que concedem bênçãos, podeis satisfazer os desejos de todos, de modo que aqueles que são sóbrios, procurando o seu próprio bem-estar, adoram a poeira de Vossos pés de lótus.

VERSO 37: Todos os semideuses, bem como a deusa da fortuna, ocupam-se no serviço aos Seus pés de lótus. Na verdade, eles veneram a fragrân­cia desses pés de lótus. Que a Suprema Personalidade de Deus fique satisfeito comigo.

VERSO 38: Kaśyapa Muni continuou: Cantando todos esses mantras, dando boas-vindas à Suprema Personalidade de Deus com fé e devoção, e oferecendo-Lhe artigos de adoração [tais como pādya e arghya], deve-se adorar Keśava, Hṛṣīkeśa, Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus.

VERSO 39: No começo, o devoto deve cantar o dvādaśākṣara-mantra e ofere­cer guirlandas de flores, incenso e assim por diante. Após prestar essa adoração ao Senhor, deve banhar o Senhor com leite e vesti-lO com roupas adequadas, um cordão sagrado e ornamentos. Após oferecer água para lavar os pés do Senhor, deve novamente adorar o Senhor com flores fragrantes, incenso e outros artigos.

VERSO 40: Se alguém tiver condições, deve oferecer à Deidade arroz fino co­zido no leite com manteiga clarificada e melaço. Enquanto canta o mesmo mantra original, ele deve oferecer tudo isso ao fogo.

VERSO 41: Deve oferecer toda a prasāda a um vaiṣṇava ou oferecer-lhe um pouco da prasāda e, então, também comer um pouco. Depois disso, deve oferecer ācamana à Deidade e, em seguida, nozes de bétel e, depois, voltar a adorar o Senhor.

VERSO 42: Em seguida, deve silenciosamente murmurar o mantra 108 vezes e oferecer orações em glorificação do Senhor. Então, deve circungi­rar o Senhor e, enfim, com grande deleite e satisfação, oferecer reverências, caindo esticado como uma vara [daṇḍavat].

VERSO 43: Após tocar em sua cabeça todas as flores e água oferecidas à Dei­dade, deve jogá-las em um lugar sagrado. Então, deve alimentar pelo menos dois brāhmaṇas com arroz-doce.

VERSOS 44-45: Ele deve honrar perfeitamente os brāhmaṇas respeitáveis que ali­mentou, e, depois de receber sua permissão, deve tomar prasāda com seus amigos e parentes. Nessa noite, ele deve observar celibato estrito e, na manhã seguinte, após banhar-se novamente, com pureza e atenção, deve banhar com leite a Deidade de Viṣṇu e adorá-lA de acordo com os métodos anteriormente descritos em pormenores.

VERSO 46: Adorando o Senhor Viṣṇu com muita fé e devoção e vivendo apenas de leite, deve-se cumprir este voto. Também se devem apresentar oblações ao fogo e alimentar os brāhmaṇas da maneira antes mencionada.

VERSO 47: Dessa maneira, até que se tenham passado doze dias, ele deve seguir este payo-vrata, adorando o Senhor todos os dias, executando os deveres rotineiros, realizando sacrifícios e alimentando os brāhmaṇas.

VERSO 48: A partir de pratipat até o décimo terceiro dia da próxima lua cheia [śukla-trayodaśī], deve observar completo celibato, dormir no chão, banhar-se três vezes ao dia e, dessa maneira, executar o voto.

VERSO 49: Durante este período, não se deve falar desnecessariamente de temas materiais ou tópicos sobre gozo dos sentidos, não se deve invejar absolutamente nenhuma entidade viva e deve-se ser um devoto puro e simples do Senhor Vāsudeva.

VERSO 50: Depois disso, seguindo as orientações dos śāstras com a ajuda dos brāhmaṇas que conhecem os śāstras, no décimo terceiro dia da lua, deve-se banhar o Senhor Viṣṇu com cinco substâncias [leite, iogurte, ghī, açúcar e mel].

VERSOS 51-52: Abandonando o hábito avaro de não gastar dinheiro, deve-se pro­videnciar uma suntuosa adoração à Suprema Personalidade de Deus, Viṣṇu, que está situado no coração de todas as entidades vivas. Com grande atenção, deve-se preparar uma oblação de cereais cozi­dos em ghī e leite e deve-se cantar o mantra Puruṣa-sūkta. As ofe­rendas de alimentos devem ser de vários sabores. Dessa maneira, deve-se adorar a Suprema Personalidade de Deus.

VERSO 53: Ele deve satisfazer o mestre espiritual [ācārya], que é muito versa­do na literatura védica, e deve satisfazer seus sacerdotes assistentes [conhecidos como hotā, udgātā, adhvaryu e brahma]. Deve satisfa­zê-los, oferecendo-lhes roupas, adornos e vacas. Essa é a cerimônia chamada viṣṇu-ārādhana, ou adoração ao Senhor Viṣṇu.

VERSO 54: Ó auspiciosíssima senhora, devem-se realizar todas as cerimônias sob a orientação de ācāryas eruditos, e esses ācāryas eruditos e seus sacerdotes devem ser satisfeitos. Distribuindo prasāda, deve-se também agradar os brāhmaṇas e outros que estiverem presentes.

VERSO 55: Deve-se satisfazer ao mestre espiritual e aos seus sacerdotes assis­tentes, dando-lhes roupas, adornos, vacas e também alguma con­tribuição financeira. E, distribuindo prasāda, deve-se satisfazer todas as pessoas reunidas, incluindo os mais baixos dos homens, os caṇḍālas [comedores de carne de cachorro].

VERSO 56: Deve-se distribuir viṣṇu-prasāda a todos, incluindo o homem pobre, o cego, o não-devoto e o não-brāhmaṇa. Sabendo que o Senhor Viṣṇu fica muito satisfeito quando todos são suntuosamente alimentados com viṣṇu-prasāda, o realizador do yajña, então, deve aceitar prasāda com seus amigos e parentes.

VERSO 57: Todos os dias, desde pratipat até trayodaśī, deve-se continuar a cerimônia, ao acompanhamento de dança, canto, bater de tambores, canto de orações e de mantras muito auspiciosos, e da recitação do Śrīmad-Bhāgavatam. Dessa maneira, deve-se adorar a Suprema Per­sonalidade de Deus.

VERSO 58: Esta é a cerimônia ritualística religiosa conhecida como payo-vrata, pela qual se pode adorar a Suprema Personalidade de Deus. Recebi esta informação de Brahmā, meu avô, e acabo de descrevê-la com todos os pormenores.

VERSO 59: Ó afortunadíssima senhora, mantendo tua mente em um ânimo favorável, executa esse processo de payo-vrata e, então, adora a Suprema Personalidade de Deus, Keśava, que é inexaurível.

VERSO 60: Este payo-vrata também é conhecido como sarva-yajña. Em outras palavras, realizando este sacrifício, podem-se realizar todos os outros sacrifícios automaticamente. Ele também é reconhecido como sendo a melhor de todas as cerimônias ritualísticas. Ó gentil senhora, ele é a essência de todas as austeridades, e é o processo de dar caridade e de satisfazer o controlador supremo.

VERSO 61: Este é o melhor processo para satisfazer a transcendental Suprema Personalidade de Deus, conhecido como Adhokṣaja. É o melhor de todos os princípios reguladores, a melhor austeridade, o melhor processo de dar caridade e o melhor processo de sacrifício.

VERSO 62: Portanto, minha querida e gentil senhora, segue este voto ritualístico observando estritamente os princípios reguladores. Mediante esse processo, a Pessoa Suprema muito em breve ficará satisfeito contigo e concretizará todos os teus desejos.

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