VERSO 28
tvaṁ vai prajānāṁ sthira-jaṅgamānāṁ
prajāpatīnām asi sambhaviṣṇuḥ
divaukasāṁ deva divaś cyutānāṁ
parāyaṇaṁ naur iva majjato ’psu
tvam — Vossa Onipotência; vai — na verdade; prajānām — de todas as entidades vivas; sthira-jaṅgamānām — inertes ou móveis; prajāpatīnām — de todos os Prajāpatis; asi — sois; sambhaviṣṇuḥ — o progenitor de todos; diva-okasām — dos habitantes do sistema planetário superior; deva — ó Senhor Supremo; divaḥ cyutānām — dos semideuses, que acabaram caindo de suas residências; parāyaṇam — o refúgio supremo; nauḥ — barco; iva — como; majjataḥ — de alguém que se afoga; apsu — na água.
Meu Senhor, sois o progenitor que origina todas as entidades vivas, inertes ou móveis, e também sois o genitor dos Prajāpatis. Ó meu Senhor, assim como um barco é a única esperança para alguém que está se afogando, sois o único refúgio dos semideuses, que agora estão desprovidos de sua posição celestial.
Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do oitava canto, décimo sétimo capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Senhor Supremo Aceita Tornar-Se Filho de Aditi”.