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VERSO 4

diśaḥ praseduḥ salilāśayās tadā
prajāḥ prahṛṣṭā ṛtavo guṇānvitāḥ
dyaur antarīkṣaṁ kṣitir agni-jihvā
gāvo dvijāḥ sañjahṛṣur nagāś ca

diśaḥ — todas as direções; praseduḥ — tornaram-se felizes; salila — de água; āśayāḥ — os reservatórios; tadā — naquele momento; prajāḥ — todas as entidades vivas; prahṛṣṭāḥ — muito felizes; ṛtavaḥ — as estações; guṇa-anvitāḥ — repletas de suas respectivas qualidades; dyauḥ — o sistema planetário superior; antarīkṣam — espaço sideral; kṣitiḥ — a superfície da Terra; agni-jihvāḥ — os semideuses; gāvaḥ — as vacas; dvijāḥ — os brāhmaṇas; sañjahṛṣuḥ — todos ficaram felizes; nagāḥ ca — e as montanhas.

Naquele momento, a felicidade surgiu em todas as direções, nos reservatórios de água, tais como os rios e oceanos, e no âmago de todos os corações. As várias estações apresentaram seus respectivos atributos, e todas as entidades vivas do sistema planetário superior, do espaço sideral e da superfície da Terra estavam jubilosas. Os se­mideuses, as vacas, os brāhmaṇas e as colinas e montanhas, todos sentiam imensa alegria.

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