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VERSO 1

śrī-śuka uvāca
satyaṁ samīkṣyābja-bhavo nakhendubhir
hata-svadhāma-dyutir āvṛto ’bhyagāt
marīci-miśrā ṛṣayo bṛhad-vratāḥ
sanandanādyā nara-deva yoginaḥ

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; satyam — o pla­neta Satyaloka; samīkṣya — observando; abja-bhavaḥ — o senhor Brahmā, que apareceu na flor de lótus; nakha-indubhiḥ — pela reful­gência das unhas; hata — tendo sido reduzida; sva-dhāma-dyutiḥ — a iluminação de sua própria residência; āvṛtaḥ — sendo coberta; abhya­gāt — veio; marīci-miśrāḥ — com sábios, tais como Marīci; ṛṣayaḥ — grandes pessoas santas; bṛhat-vratāḥ — todos eles brahmacārīs fer­renhos; sanandana-ādyāḥ — como Sanaka, Sanātana, Sanandana e Sanat-kumāra; nara-deva — ó rei; yoginaḥ — místicos grandemente po­derosos.

Śukadeva Gosvāmī continuou: Ao ver que o brilho de sua residên­cia, Brahmaloka, fora ofuscado pela cintilante refulgência que emanava das unhas dos dedos dos pés do Senhor Vāmanadeva, o senhor Brahmā, que nasceu de uma flor de lótus, aproximou-se da Suprema Personalidade de Deus. O senhor Brahmā estava acompanhado por todos os grandes sábios, encabeçados por Marīci, e por yogīs, como Sanandana, mas, na presença daquela refulgência brilhante, ó rei, até mesmo o senhor Brahmā e seus associados pareciam insignificantes.

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