No edit permissions for Português

VERSO 1

śrī-śuka uvāca
tadā devarṣi-gandharvā
brahmeśāna-purogamāḥ
mumucuḥ kusumāsāraṁ
śaṁsantaḥ karma tad dhareḥ

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; tadā — naquele momento (em que se libertou Gajendra); deva-ṛṣi-gandharvāḥ — os semideuses, os sábios e os Gandharvas; brahma-īśāna-purogamāḥ — encabeçados pelo senhor Brahmā e pelo senhor Śiva; mumucuḥ — derramaram; kusuma-āsāram — uma cobertura de flores; śaṁsantaḥ — enquanto louvavam; karma — atividade transcendental; tat — esta (gajendra-mokṣaṇa); hareḥ — da Suprema Personalidade de Deus.

Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Quando o Senhor libertou Gajendra, o rei dos elefantes, todos os semideuses, sábios e Gandharvas, enca­beçados por Brahmā e Śiva, louvaram essa atividade da Suprema Personalidade de Deus e derramaram flores sobre o Senhor e Gajendra.

SIGNIFICADO—Através deste capítulo, fica bem claro que grandes sábios como Devala Ṛṣi, Nārada Muni e Agastya Muni, às vezes amaldiçoam alguém. Entretanto, a maldição lançada por essas personalidades é de fato uma bênção. Tanto o crocodilo, que fora um Gandharva em sua vida anterior, quanto Gajendra, que fora um rei chamado Indradyumna, foram amaldiçoados, mas ambos se beneficiaram. Indra­dyumna, em seu nascimento como elefante, alcançou a salvação e se tornou um associado pessoal do Senhor em Vaikuṇṭha, e o croco­dilo voltou a ser um Gandharva. Em muitas passagens, encontra­mos evidências de que a maldição lançada por um grande santo ou devoto não é uma maldição, mas uma bênção.

« Previous Next »