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VERSO 11

tathāsurān āviśad āsureṇa
rūpeṇa teṣāṁ bala-vīryam īrayan
uddīpayan deva-gaṇāṁś ca viṣṇur
daivena nāgendram abodha-rūpaḥ

tathā — depois disso; asurān — nos demônios; āviśat — entrou; āsureṇa — com a qualidade da paixão; rūpeṇa — em tal forma; teṣām — deles; bala-vīryam — força e energia; īrayan — aumentando; uddī­payan — encorajando; deva-gaṇān — os semideuses; ca — também; viṣṇuḥ — o Senhor Viṣṇu; daivena — com o aspecto da bondade; nāga-indram — no rei das serpentes, Vāsuki; abodha-rūpaḥ — com a qualidade da ignorância.

Em seguida, o Senhor Viṣṇu entrou nos demônios como a qualidade da paixão; nos semideuses, como a qualidade da bondade, e em Vāsuki, como a qualidade da ignorância. Ele o fez a fim de encorajá-los e intensi­ficar suas várias classes de forças e energias.

SIGNIFICADO—Neste mundo material, todos são influenciados pelos diversos modos da natureza material. Por ocasião da batedura em que se uti­lizou a montanha Mandara, houve a participação de três diferentes grupos – os semideuses, que estavam no modo da bondade; os de­mônios, que estavam no modo da paixão, e a serpente Vāsuki, que estava no modo da ignorância. Uma vez que todos estavam fican­do esgotados (Vāsuki estava até mesmo prestes a morrer), o Senhor Viṣṇu, para encorajá-los a continuar o trabalho de bater o oceano, entrou neles de acordo com seus respectivos modos da natureza – bondade, paixão e ignorância.

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