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VERSO 34

tat tasya te sad-asatoḥ parataḥ parasya
nāñjaḥ svarūpa-gamane prabhavanti bhūmnaḥ
brahmādayaḥ kim uta saṁstavane vayaṁ tu
tat-sarga-sarga-viṣayā api śakti-mātram

tat — portanto; tasya — disto; te — de Vossa Onipotência; sat-asa­toḥ — das entidades vivas, móveis e inertes; parataḥ —situado transcendental­mente; parasya — muito difícil de se entender; na — nem; añjaḥ — como é; svarūpa-gamane — aproximar-se de tua realidade; prabhavanti — é possível; bhūmnaḥ — ó pessoa grandiosa; brahma­-ādayaḥ — mesmo pessoas tais como o senhor Brahmā; kim uta — o que dizer de outros; saṁstavane — em oferecer orações; vayam tu — no que se refere a nós; tat — de ti; sarga-sarga-viṣayāḥ — criações da criação; api — embora; śakti-mātram — dentro de nossa capacidade.

Nem mesmo personalidades como o senhor Brahmā e outros semideuses podem entender tua posição, pois estás situado além da criação móvel e imóvel. Uma vez que ninguém consegue entender-te de verdade, como alguém poderia oferecer-te orações? Isso é impossível. No que se refere a nós, somos entidades incluídas na criação realizada pelo senhor Brahmā. Nessas circunstâncias, portanto, não podemos oferecer-te orações adequadas, mas, na medida em que nossa ha­bilidade o permite, expressamos os nossos sentimentos.

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