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VERSO 33

tata ūrdhvaṁ vanaṁ tad vai
puruṣā varjayanti hi
sā cānucara-saṁyuktā
vicacāra vanād vanam

tataḥ ūrdhvam — daquela época em diante; vanam — floresta; tat — aquela; vai — em particular; puruṣāḥ — homens; varjayanti — não entraram; hi — na verdade; — Sudyumna sob forma de mulher; ca — também; anucara-saṁyuktā — acompanhado de seus companheiros; vicacāra — caminhou; vanāt vanam — em vários lugares dentro da floresta.

Desde então, nenhum homem havia entrado naquela floresta. Mas agora, o rei Sudyumna, tendo-se transformado em mulher, começou a andar com seus associados de floresta em floresta.

SIGNIFICADO—Na Bhagavad-gītā (2.22), declara-se:

vāsāṁsi jīrṇāni yathā vihāya
navāni gṛhṇāti naro ’parāṇi
tathā sarīrāṇi vihāya jīrṇāny
anyāni saṁyāti navāni dehī

“Assim como alguém veste roupas novas, abandonando as antigas, a alma aceita novos corpos materiais, abandonando os velhos e inúteis.”

O corpo é exatamente como uma roupa, o que é comprovado aqui. Sudyumna e seus associados eram todos homens, o que significa que suas almas estavam cobertas com roupas masculinas, mas agora eles se tornaram mulheres, o que significa que suas vestes mudaram. A alma, entretanto, permanece a mesma. Afirma-se que, através do tratamento médico moderno, um homem pode transformar-se em mulher, e uma mulher pode transformar-se em homem. O corpo, no entanto, não tem conexão com a alma. O corpo pode mudar, seja nesta vida, seja na próxima. Portanto, a pessoa que conhece a alma e como esta transmigra de um corpo a outro não dedica muita atenção ao corpo, que não passa de uma vestimenta externa. Paṇḍitāḥ sama-darśinaḥ. Semelhante pessoa vê a alma, que é parte integrante do Senhor Supremo. Portanto, ela é sama-darśī, um erudito.

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