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VERSO 13

yad-roṣa-vibhrama-vivṛtta-kaṭākṣa-pāta-
sambhrānta-nakra-makaro bhaya-gīrṇa-ghoṣaḥ
sindhuḥ śirasy arhaṇaṁ parigṛhya rūpī
pādāravindam upagamya babhāṣa etat

yat-roṣa — cuja ira; vibhrama — induzida por; vivṛtta — ficaram; kaṭākṣa-pāta — pelo olhar; sambhrānta — agitados; nakra — crocodi­los; makaraḥ — e tubarões; bhaya-gīrṇa-ghoṣaḥ — cujo barulho foi silenciado pelo medo; sindhuḥ — o oceano; śirasi — sobre sua cabeça; arhaṇam — toda a parafernália utilizada no processo de adoração ao Senhor; parigṛhya — carregando; rūpī — ganhando forma; pāda-­aravindam — os pés de lótus do Senhor; upagamya — alcançando; ba­bhāṣa — disse; etat — o seguinte.

Após alcançar a praia, o Senhor Rāmacandra jejuou durante três dias enquanto esperava a chegada do oceano personificado. Ao ver que o oceano não vinha, o Senhor manifestou Seus passatempos de ira, e, pelo Seu simples olhar em direção ao oceano, todas as en­tidades que viviam dentro dele, incluindo os crocodilos e tubarões, ficaram tomados de medo. Então, o oceano personificado, cheio de temor, aproximou-se do Senhor Rāmacandra, levando toda a paraferná­lia utilizada no processo de adoração ao Senhor. Caindo a Seus pés de lótus, o oceano personificado falou as seguintes palavras.

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