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VERSO 29

śrī-śuka uvāca
svānāṁ vibhīṣaṇaś cakre
kosalendrānumoditaḥ
pitṛ-medha-vidhānena
yad uktaṁ sāmparāyikam

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; svānām — de seus próprios membros familiares; vibhīṣaṇaḥ — Vibhīṣaṇa, o irmão de Rāvaṇa e devoto do Senhor Rāmacandra; cakre — executou; kosala­-indra-anumoditaḥ — louvado pelo rei de Kosala, o Senhor Rāmacandra; pitṛ-medha-vidhānena — através da cerimônia fúnebre realizada pelo filho em prol do seu pai ou de algum membro familiar; yat uktam — que foram prescritos; sāmparāyikam — deveres a serem realizados após a morte de alguém, para livrá-lo de ir para o inferno.

Śrī Śukadeva Gosvāmī disse: Vibhīṣaṇa, o piedoso irmão de Rāvaṇa e devoto do Senhor Rāmacandra, recebeu os louvores do Senhor Rāmacandra, o rei de Kosala. Então, ele realizou as cerimônias fú­nebres em prol de seus membros familiares, a fim de salvá-los do ca­minho do inferno.

SIGNIFICADO—Após abandonar o corpo, a pessoa transfere-se a outro corpo, mas às vezes, quando alguém é muito pecaminoso, deixa de trans­migrar a outro corpo e, então, vira um fantasma. Para salvar uma pessoa doente, evitando que ela assuma uma vida de fantasma, deve-se rea­lizar a cerimônia fúnebre, ou cerimônia śrāddha, conforme prescrita nos śāstras autorizados. Rāvaṇa foi morto pelo Senhor Rāmacandra e estava destinado à vida infernal, mas, por conselho do Senhor Rāmacandra, Vibhīṣaṇa, o irmão de Rāvaṇa, realizou todo o cerimonial prescrito em conexão com o morto. Logo, o Senhor Rāmacandra foi bondoso com Rāvaṇa, mesmo após a morte deste.

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