VERSOS 39-40
pāduke nyasya purataḥ
prāñjalir bāṣpa-locanaḥ
tam āśliṣya ciraṁ dorbhyāṁ
snāpayan netrajair jalaiḥ
rāmo lakṣmaṇa-sītābhyāṁ
viprebhyo ye ’rha-sattamāḥ
tebhyaḥ svayaṁ namaścakre
prajābhiś ca namaskṛtaḥ
pāduke — os dois calçados de madeira; nyasya — após colocar; purataḥ — diante do Senhor Rāmacandra; prāñjaliḥ — de mãos postas; bāṣpa-locanaḥ — com lágrimas nos olhos; tam — a Ele, Bharata; āśliṣya — abraçando; ciram — demoradamente; dorbhyām — com Seus dois braços; snāpayan — banhando; netra-jaiḥ — que vinha dos Seus olhos; jalaiḥ — com a água; rāmaḥ — o Senhor Rāmacandra; lakṣmaṇa-sītābhyām — com Lakṣmaṇa e mãe Sītā; viprebhyaḥ — aos brāhmaṇas eruditos; ye — também aos outros que; arha-sattamāḥ — dignos de serem adorados; tebhyaḥ — a eles; svayam — pessoalmente; namaḥ-cakre — ofereceu respeitosas reverências; prajābhiḥ — pelos cidadãos; ca — e; namaḥ-kṛtaḥ — foram-Lhe oferecidas reverências.
Após apresentar os calçados de madeira diante do Senhor Rāmacandra, o Senhor Bharata permaneceu de mãos postas, com os olhos cheios de lágrimas, e o Senhor Rāmacandra banhou Bharata com Suas lágrimas enquanto O abraçava demoradamente com ambos os braços. Acompanhado de mãe Sītā e Lakṣmaṇa, o Senhor Rāmacandra ofereceu Suas respeitosas reverências aos brāhmaṇas eruditos e às pessoas mais velhas da família, e todos os cidadãos de Ayodhyā prestaram respeitosas reverências ao Senhor.