VERSO 21
yasyāmalaṁ nṛpa-sadaḥsu yaśo ’dhunāpi
gāyanty agha-ghnam ṛṣayo dig-ibhendra-paṭṭam
taṁ nākapāla-vasupāla-kirīṭa-juṣṭa-
pādāmbujaṁ raghupatiṁ śaraṇaṁ prapadye
yasya — cujas (do Senhor Rāmacandra); amalam — imaculadas, livres de qualidades materiais; nṛpa-sadaḥsu — na assembleia de grandes imperadores como Mahārāja Yudhiṣṭhira; yaśaḥ — afamadas glórias; adhunā api — mesmo hoje em dia; gāyanti — louvam; agha-ghnam — que exterminam todas as reações pecaminosas; ṛṣayaḥ — grandes pessoas santas como Mārkaṇḍeya; dik-ibha-indra-paṭṭam — como a veste ornamental que cobre o elefante que conquista as direções; tam — isto; nāka-pāla — dos semideuses celestiais; vasu-pāla — dos reis terrestres; kirīṭa — pelos elmos; juṣṭa — são adorados; pāda-ambujam — cujos pés de lótus; raghu-patim — ao Senhor Rāmacandra; śaraṇam — rendição; prapadye — ofereço.
O nome e a fama impolutos do Senhor Rāmacandra, que exterminam todas as reações pecaminosas, são glorificados em todas as direções, como as vestes ornamentais do vitorioso elefante que conquista todas as direções. Grandes pessoas santas como Mārkaṇḍeya Ṛṣi ainda louvam Suas características nas assembleias de grandes imperadores como Mahārāja Yudhiṣṭhira. Igualmente, todos os reis santos e todos os semideuses, incluindo o senhor Śiva e o senhor Brahmā, adoram o Senhor, prostrando-se com seus elmos. Que eu ofereça minhas reverências aos Seus pés de lótus!