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VERSO 49

purūravasa evāsīt
trayī tretā-mukhe nṛpa
agninā prajayā rājā
lokaṁ gāndharvam eyivān

purūravasaḥ — do rei Purūravā; eva — assim; āsīt — houve; trayī — os princípios védicos sob a forma de karma, jñāna e upāsanā; tretā-­mukhe — no começo de Tretā-yuga; nṛpa — ó rei Parīkṣit; agni­nā — pelo simples fato de gerar o fogo do sacrifício; prajayā — através de seu filho; rājā — o rei Purūravā; lokam — ao planeta; gāndharvam — dos Gandharvas; eyivān — alcançou.

Ó Mahārāja Parīkṣit, no começo de Treta-yuga, o rei Purūravā inaugurou um sacrifício karma-kāṇḍa. Assim, Purūravā, que considerava o fogo do yajña como seu filho, foi capaz de ir a Gandharva­loka, conforme era o seu desejo.

SIGNIFICADOEm Satya-yuga, o Senhor Nārāyaṇa era adorado através da meditação (kṛte yad dhyāyato viṣṇum). Na verdade, todos sempre me­ditavam no Senhor Viṣṇu, Nārāyaṇa, e alcançavam todo o sucesso através desse processo de meditação. No yuga seguinte, Tretā-yuga, começou a realização de yajña (tretāyāṁ yajato mukhaiḥ). Portanto, este verso diz: trayī tretā-mukhe. De um modo geral, as cerimônias ritualísticas são chamadas de atividades fruitivas. Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura diz que, em Tretā-yuga, começando no Svāyambhuva-manvantara, as atividades fruitivas ritualísticas igualmente se manifestaram através de Priyavrata e outros.

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do nono canto, décimo quarto capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Rei Purūravā Encanta-se com Urvaśī”.

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