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VERSO 5

yadā sa deva-guruṇā
yācito ’bhīkṣṇaśo madāt
nātyajat tat-kṛte jajñe
sura-dānava-vigrahaḥ

yadā — quando; saḥ — ele (Soma, o deus da Lua); deva-guru­ṇā — pelo mestre espiritual dos semideuses, Bṛhaspati; yācitaḥ — foi abordado; abhīkṣṇaśaḥ — repetidas vezes; madāt — devido ao falso orgulho; na — não; atyajat — entregou; tat-kṛte — por causa disto; jajñe — houve; sura-dānava — entre os semideuses e os demônios; vigrahaḥ­ — uma luta.

Embora Bṛhaspati, o mestre espiritual dos semideuses, solici­tasse-lhe repetidas vezes, Soma não devolveu Tārā. Isso se deveu ao seu falso orgulho. Consequentemente, foi deflagrada uma luta entre os semideuses e os demônios.

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