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VERSO 16

om ity ukte yathā-dharmam
upayeme śakuntalām
gāndharva-vidhinā rājā
deśa-kāla-vidhānavit

om iti ukte — recitando o praṇava védico, invocando a Suprema Personalidade de Deus para testemunhar o casamento; yathā-dharmam — exatamente de acordo com os princípios da religião (porque Nārāyaṇa também Se torna a testemunha em um casamento religioso comum); upayeme — ele desposou; śakuntalām — a garota Śakuntalā; gāndharva-vidhinā — pelo princípio regulador seguido pelos Gandharvas, sem se desviar dos princípios religiosos; rājā — Mahārāja Duṣ­manta; deśa-kāla-vidhāna-vit — inteiramente a par dos deveres que devem ser realizados de acordo com o tempo, a situação e o objetivo.

Depois que respondeu à proposta de Mahārāja Duṣmanta com si­lêncio, Śakuntalā selou o acordo. Então, o rei, que conhecia as leis do casamento, imediatamente a desposou, cantando o praṇava védico [oṁkāra], de acordo com a cerimônia matrimonial que é realizada entre os Gandharvas.

SIGNIFICADO—O oṁkāra, o praṇava, é a Suprema Personalidade de Deus representado por letras. A Bhagavad-gītā diz que as letras a-u-m, combinadas como o om, representam o Senhor Supremo. Os princípios religiosos se destinam a invocar as bênçãos e a misericórdia da Suprema Personalidade de Deus, Kṛṣṇa, que, na Bhagavad-gītā, diz estar pes­soalmente presente nos desejos sexuais que não são contrários aos princípios religiosos. A palavra vidhinā significa “de acordo com os princípios religiosos”. A associação de homens e mulheres de acordo com os princípios religiosos é permitida pela cultura védica. Nosso movimento da consciência de Kṛṣṇa permite o casamento que se baseia em princípios religiosos, mas a combinação sexual de homens e mulheres como amigos é irreligiosa e não se deve permiti-la.

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