VERSO 39
codyamānā surair evaṁ
matvā vitatham ātmajam
vyasṛjan maruto ’bibhran
datto ’yaṁ vitathe ’nvaye
codyamānā — embora Mamatā fosse encorajada (a manter a criança); suraiḥ — pelos semideuses; evam — dessa maneira; matvā — considerando; vitatham — sem propósito; ātmajam — seu próprio filho; vyasṛjat — rejeitou; marutaḥ — os semideuses conhecidos como Maruts; abibhran — mantiveram (a criança); dattaḥ — a mesma criança foi dada; ayam — essa; vitathe — estava desapontada; anvaye — quando a dinastia de Mahārāja Bharata.
Embora encorajada pelos semideuses a manter a criança, Mamatā considerou-a imprestável devido ao seu nascimento ilícito, de modo que a deixou. Consequentemente, os semideuses conhecidos como Maruts mantiveram a criança, e, quando Mahārāja Bharata se mostrou desapontado por não ter filhos, ela lhe foi dada como filho.
SIGNIFICADO—Através deste verso, compreende-se que aqueles que são rejeitados do sistema planetário superior recebem a oportunidade de nascer nas mais nobres famílias deste planeta Terra.
Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do nono canto, vigésimo capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “A Dinastia de Pūru”.