VERSO 36
tad dṛṣṭvā kṛpayāgṛhṇāc
chāntanur mṛgayāṁ caran
kṛpaḥ kumāraḥ kanyā ca
droṇa-patny abhavat kṛpī
tat — aquele casal de gêmeos; dṛṣṭvā — vendo; kṛpayā — por compaixão; agṛhṇāt — lesou; śāntanuḥ — o rei Śāntanu; mṛgayām — enquanto caçava na floresta; caran — vagando daquela maneira; kṛpaḥ — Kṛpa; kumāraḥ — o menino; kanyā — a menina; ca — também; droṇa-patnī — a esposa de Droṇācārya; abhavat — tornou-se; kṛpī — chamada Kṛpī.
Enquanto em uma caçada, Mahārāja Śāntanu viu o menino e a menina deitados na floresta e, por compaixão, levou-os para casa. Consequentemente, o menino ficou conhecido como Kṛpa, e a menina foi chamada Kṛpī. Mais tarde, Kṛpī tornou-se a esposa de Droṇācārya.
Neste ponto, encerram-se os significados Bhaktivedanta do nono canto, vigésimo primeiro capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “A Dinastia de Bharata”.