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VERSO 29

ārirādhayiṣuḥ kṛṣṇaṁ
mahiṣyā tulya-śīlayā
yuktaḥ sāṁvatsaraṁ vīro
dadhāra dvādaśī-vratam

ārirādhayiṣuḥ — desejando adorar; kṛṣṇam — o Senhor Supremo, Kṛṣṇa; mahiṣyā — com sua rainha; tulya-śīlayā — que era tão qualifi­cada como Mahārāja Ambarīṣa; yuktaḥ — juntos; sāṁvatsaram — por um ano; vīraḥ — o rei; dadhāra — aceitou; dvādaśī-vratam — o voto que consistia em observar Ekādaśī e Dvādaśī.

Para adorar o Senhor Kṛṣṇa, Mahārāja Ambarīṣa, juntamente com sua rainha, que era igualmente qualificada, seguiu o voto de Ekādaśī e Dvādaśī por um ano.

SIGNIFICADO—Observar Ekādaśī-vrata e Dvādaśī-vrata significa agradar a Suprema Personalidade de Deus. Aqueles que estão interessados em avançar na consciência de Kṛṣṇa devem observar o Ekādaśī-vrata regularmen­te. A rainha de Mahārāja Ambarīṣa era tão qualificada como o rei. Portanto, Mahārāja Ambarīṣa tinha condições de ocupar sua vida em afazeres domésticos. Em relação a isso, a palavra tulya-śīlayā é muito significativa. A menos que a esposa seja tão qualificada como o seu esposo, os afazeres domésticos são muito difíceis de serem executados. Cāṇakya Paṇḍita aconselha que, quando alguém estiver em tal situação, deve imediatamente abandonar a vida familiar e tornar-se vānaprastha ou sannyāsī:

mātā yasya gṛhe nāsti
bhāryā cāpriya-vādinī
araṇyaṁ tena gantavyaṁ
yathāraṇyaṁ tathā gṛham

Aquele que não tem mãe em sua casa e cuja esposa não lhe é bem-disposta, deve imediatamente partir para a floresta. Visto que a vida humana se presta unicamente ao avanço espiritual, a esposa deve ajudar neste empreendimento. Caso contrário, não há necessidade de se adotar uma vida familiar.

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