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VERSO 2

rathītarasyāprajasya
bhāryāyāṁ tantave ’rthitaḥ
aṅgirā janayām āsa
brahma-varcasvinaḥ sutān

rathītarasya — de Rathītara; aprajasya — que não tinha filhos; bhāryāyām — em sua esposa; tantave — para aumentar a progênie; arthitaḥ — sendo solicitado; aṅgirāḥ — o grande sábio Aṅgirā; janayām āsa — fez nascerem; brahma-varcasvinaḥ — que tinham qualidades bramânicas; sutān — filhos.

Rathītara não teve filhos e, portanto, pediu ao grande sábio Aṅgirā que gerasse filhos para ele. Devido a esse pedido, Aṅgirā gerou filhos no ventre da esposa de Rathītara. Todos esses filhos nasceram com poderes bramânicos.

SIGNIFICADO—No período védico, com o propósito de gerar melhor progênie, às vezes um homem era convocado para gerar filhos no ventre da esposa de um homem inferior. Nesse caso, a mulher é comparada a um campo agrícola. O proprietário de um campo agrícola pode em­pregar outra pessoa para produzir grãos alimentícios nele, mas, como os grãos são produzidos em sua terra, eles são considerados propriedade do dono da terra. Igualmente, uma mulher, algumas vezes, recebia permissão de ser fecundada por uma pessoa que não era seu esposo, mas os filhos nascidos dela se tornavam filhos do es­poso dela. Semelhantes filhos chamavam-se kṣetra-jāta. Porque não tinha filhos, Rathītara tirou proveito deste método.

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