VERSO 20
ṣaṣṭhaṁ saṁvatsaraṁ tatra
caritvā rohitaḥ purīm
upavrajann ajīgartād
akrīṇān madhyamaṁ sutam
śunaḥśephaṁ paśuṁ pitre
pradāya samavandata
ṣaṣṭham — o sexto; saṁvatsaram — ano; tatra — na floresta; caritvā — vagando; rohitaḥ — o filho de Hariścandra; purīm — à sua capital; upavrajan — foi para lá; ajīgartāt — de Ajīgarta; akrīṇāt — comprou; madhyamam — o segundo; sutam — filho; śunaḥśepham — cujo nome era Śunaḥśepha; paśum — para usar como animal a ser sacrificado; pitre — ao seu pai; pradāya — oferecendo; samavandata — respeitosamente ofereceu suas reverências.
Em seguida, após vagar seis anos pela floresta, Rohita retornou à capital de seu pai. Ele comprou de Ajīgarta seu segundo filho, chamado Śunaḥśepha. Então, ofereceu Śunaḥśepha a seu pai, Hariścandra, para que fosse usado como o animal a ser imolado em sacrifício, e ofereceu suas respeitosas reverências a Hariścandra.
SIGNIFICADO—Parece que, naqueles dias, podia-se adquirir um homem para qualquer propósito. Hariścandra precisava sacrificar alguém como se sacrifica um animal no yajña e, dessa maneira, cumprir a promessa que fizera a Varuṇa, e um homem foi adquirido de outrem com esse propósito. Há milhões de anos, existiam o sacrifício de animais e o comércio de escravos. Na verdade, essas coisas existem desde tempos imemoriais.