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VERSOS 5-6

tasya satyavrataḥ putras
triśaṅkur iti viśrutaḥ
prāptaś cāṇḍālatāṁ śāpād
guroḥ kauśika-tejasā

saśarīro gataḥ svargam
adyāpi divi dṛśyate
pātito ’vāk-śirā devais
tenaiva stambhito balāt

tasya — de Tribandhana; satyavrataḥ — chamado Satyavrata; pu­traḥ — o filho; triśaṅkuḥ — chamado Triśaṅku; iti — assim; viśrutaḥ — célebre; prāptaḥ — obteve; cāṇḍālatām — a qualidade de caṇḍāla, mais baixo do que um śūdra; śāpāt — da maldição; guroḥ — de seu pai; kauśika-tejasā — pelo poder de Kauśika (Viśvāmitra); saśarī­raḥ — enquanto neste corpo; gataḥ — foi; svargam — ao planeta ce­lestial; adya api — até hoje; divi — no céu; dṛśyate — pode ser visto; pātitaḥ — tendo caído; avāk-śirāḥ — com sua cabeça dirigida para baixo; devaiḥ — pelo poder dos semideuses; tena — por Viśvāmitra; eva — na verdade; stambhitaḥ — fixo; balāt — pelo poder superior.

O filho de Tribandhana foi Satyavrata, que se tornou célebre com o nome de Triśaṅku. Porque raptou a filha de um brāhmaṇa quando ela estava se casando, seu pai o amaldiçoou a se tornar um caṇḍāla, inferior a um śūdra. Depois, por influência de Viśvāmitra, ele, em seu corpo material, foi ao sistema planetário superior, aos planetas celestiais, mas, devido ao poder dos semideuses, caiu novamente. En­tretanto, pelo poder de Viśvāmitra, ele não completou sua queda; mesmo hoje em dia, ainda pode-se vê-lo suspenso no céu, de ponta-cabeça.

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