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VERSO 30

so ’yaṁ brahmarṣi-varyas te
rājarṣi-pravarād vibho
katham arhati dharma-jña
vadhaṁ pitur ivātmajaḥ

saḥ — ele, o brāhmaṇa; ayam — este; brahma-ṛṣi-varyaḥ — não apenas um brāhmaṇa, mas o melhor dos grandes sábios, ou brahmarṣis; te — também de ti; rāja-ṛṣi-pravarāt — que és o melhor de todos os reis santos, ou rājarṣis; vibho — ó amo do Estado; katham — como; arhati — ele merece; dharma-jña — ó senhor, que conheces na íntegra os princípios religiosos; vadham — matando; pituḥ — por parte do pai; iva — como; ātmajaḥ — o filho.

Meu senhor, conheces na íntegra os princípios religiosos. Assim como um filho jamais deve ser morto pelo pai, eis um brāhmaṇa que deve ser protegido pelo rei, e jamais morto por ele. Como ele mereceria ser morto por um rājarṣi como tu?

SIGNIFICADO—A palavra rājarṣi refere-se ao rei que se comporta como um ṛṣi, ou sábio. Semelhante rei também é chamado naradeva porque ele é considerado um representante do Senhor Supremo. Porque é seu dever governar o reino para manter a cultura bramânica, ele jamais deseja matar um brāhmaṇa. De um modo geral, um brāhmaṇa, uma mulher, uma criança, um ancião ou uma vaca nunca são consi­derados puníveis. Por isso, a esposa do brāhmaṇa pediu ao rei que evitasse tal ato pecaminoso.

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