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VERSO 31

tasya sādhor apāpasya
bhrūṇasya brahma-vādinaḥ
kathaṁ vadhaṁ yathā babhror
manyate san-mato bhavān

tasya — dele; sādhoḥ — da grande pessoa santa; apāpasya — de alguém que não leva uma vida pecaminosa; bhrūṇasya — do embrião; brahma­-vādinaḥ — de alguém que é versado em conhecimento védico; katham — como; vadham — o aniquilamento; yathā — como; babhroḥ — de uma vaca; manyate — pensas; sat-mataḥ — bem reconhecido nos círculos superiores; bhavān — tu.

És famoso e adorado em círculos eruditos. Como ousas matar esse brāhmaṇa, que é uma pessoa santa e sem pecados, versada em co­nhecimento védico? Matá-lo seria como destruir um embrião dentro do ventre ou como matar uma vaca.

SIGNIFICADO—Como se afirma no dicionário Amara-kośa, bhrūṇo ’rbhake bāla­-garbhe: a palavra bhrūṇa refere-se à vaca ou à entidade viva embrio­nária. De acordo com a cultura védica, tirar do ventre a alma do embrião não desenvolvido é tão pecaminoso como matar uma vaca ou um brāhmaṇa. No embrião, a entidade viva está presente em forma não desenvolvida. A teoria científica moderna de que a vida é uma combinação de elementos químicos é pura tolice; os cientistas não conseguem produzir seres vivos, nem mesmo aqueles que são provenientes de ovos. A ideia de que os cientistas podem, através de processos químicos, criar as mesmas condições existentes em um ovo e, em seguida, produzir vida é mero disparate. A teoria por eles apresentada segundo a qual uma composição química pode ter vida talvez seja aceita, mas esses patifes não podem criar tal combinação. Este verso refere-se a bhrūṇasya vadham – matar um bhrūṇa, ou destruir o embrião. Eis um desafio da literatura védica. O conceito rude formulado pelos ateístas de que a entidade viva é uma combi­nação de matéria faz parte da mais crassa ignorância.

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