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VERSO 113

rāmadāsa, kavicandra, śrī-gopāladāsa
bhāgavatācārya, ṭhākura sāraṅgadāsa

rāmadāsa — chamado Rāmadāsa; kavicandra — chamado Kavicandra; śrī gopāla-dāsa — chamado Śrī Gopāla Dāsa; bhāgavata-ācārya — chamado Bhāgavata Ācārya; ṭhākura sāraṅga-dāsa — chamado Ṭhākura Sāraṅga Dāsa.

O septuagésimo terceiro galho da árvore original foi Rāmadāsa, o septuagésimo quarto foi Kavicandra, o septuagésimo quinto foi Śrī Gopāla Dāsa, o septuagésimo sexto foi Bhāgavata Ācārya, e o septuagésimo sétimo foi Ṭhākura Sāraṅga Dāsa.

SIGNIFICADO—Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura escreve em seu Anubhāṣya: “No Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (203), consta: ‘Bhāgavata Ācārya compilou um livro intitulado Kṛṣṇa-prema-taraṅgiṇī, e foi o mais querido devoto do Senhor Caitanya.’ Ao visitar Varāhanagara, um subúrbio de Calcutá, o Senhor Śrī Caitanya Mahāprabhu hospedou-Se na casa de um brāhmaṇa muito afortunado, um estudioso muito erudito na literatura bhāgavata. Logo que esse brāhmaṇa viu o Senhor Caitanya Mahāprabhu, começou a ler o Śrīmad-Bhāgavatam. Quando Mahāprabhu ouviu sua explicação, que expunha bhakti-yoga, imediatamente ficou inconsciente, em êxtase. Mais tarde, o Senhor Caitanya disse: ‘Nunca ouvi uma explicação tão boa do Śrīmad-Bhāgavatam. Portanto, denomino-te Bhāgavata Ācārya. Teu único dever é recitar o Śrīmad-Bhāgavatam. Essa é Minha ordem.’ O verdadeiro nome dele era Raghunātha. Seu monastério, que fica em Varāhanagara, a cerca de cinco quilômetros e meio ao norte de Calcutá às margens do Ganges, ainda existe e é administrado pelos discípulos iniciados do falecido Śrī Rāmadāsa Bābājī. Atualmente, contudo, não está sendo tão bem administrado como o era na presença de Bābājī Mahārāja.”

“Outro nome de Ṭhākura Sāraṅga Dāsa foi Śārṅga Ṭhākura. Às vezes, ele também era chamado Śārṅgapāṇi, ou Śārṅgadhara. Ele residiu em Navadvīpa no bairro conhecido como Modadruma-dvīpa, e costumava adorar o Senhor Supremo num local solitário às margens do Ganges. Apesar de não querer aceitar discípulos, repetida e internamente, a Suprema Personalidade de Deus o inspirava a fazê-lo. Assim, certa manhã, ele decidiu: ‘Quem quer que eu veja, farei meu discípulo.’ Quando foi às margens do Ganges tomar seu banho, por acaso viu um corpo morto flutuando na água, e tocou-o com seus pés. Com isso, o corpo imediatamente ressuscitou, e Ṭhākura Sāraṅga Dāsa aceitou-o como seu discípulo. Mais tarde, esse discípulo tornou-se famoso como Ṭhākura Murāri, e seu nome é sempre associado ao de Śrī Sāraṅga. A sucessão discipular dele ainda vive na vila de Śar. Há um templo em Māmagāchi que, supostamente, teria sido inaugurado por Sāraṅga Ṭhākura. Não muito tempo atrás, erigiu-se ali o prédio de um novo templo, em frente a uma árvore bakula, e agora ele está sendo administrado pelos membros da Gauḍīya Maṭha. Dizem que agora a administração do templo é muito melhor do que antes. No Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (172), afirma-se que Sāraṅga Ṭhākura foi, outrora, uma gopī chamada Nāndīmukhī. Alguns devotos dizem que ele, anteriormente, foi Prahlāda Mahārāja, mas Śrī Kavikarṇapūra diz que seu pai, Śivānanda Sena, não aceita essa afirmação.”

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