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VERSO 67

kholā-vecā śrīdhara prabhura priya-dāsa
yāṅhā-sane prabhu kare nitya parihāsa

kholā-vecā — uma pessoa que vende casca de bananeiras; śrīdhara — Śrīdhāra prabhu; prabhura — do Senhor; priya-dāsa — servo muito querido; yāṅhā-sane — com quem; prabhu — o Senhor; kare — faz; nitya — diariamente; parihāsa — brincadeira.

O vigésimo nono galho foi Śrīdhāra, um comerciante de casca de bananeira. Ele era um servo muito querido do Senhor. Em muitas ocasiões, o Senhor fez brincadeiras com ele.

SIGNIFICADO—Śrīdhāra era um brāhmaṇa pobre que ganhava a vida vendendo casca de bananeira para fazer copos. É bem provável que ele tinha uma plantação de bananeiras e colhia as folhas, a casca e a polpa das bananeiras para vendê-las diariamente no mercado. Gastava cinquenta por cento de sua renda para adorar o Ganges, e o restante usava para a sua subsistência. Quando Śrī Caitanya Mahāprabhu iniciou Seu movimento de desobediência civil em resistência ao Kazi, Śrīdhāra dançou de alegria. O Senhor costumava beber água de sua moringa. Antes de o Senhor Caitanya tomar sannyāsa, Śrīdhāra presenteou Śacīdevī com uma abóbora para ela cozinhar. Todo ano, ele ia visitar Śrī Caitanya Mahāprabhu em Jagannātha Purī. Segundo Kavi-karṇapūra, Śrīdhāra foi um vaqueirinho de Vṛndāvana cujo nome era Kusumāsava. Em seu Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (133), afirma-se:

kholā-vecātayā khyātaḥ
paṇḍitaḥ śrīdharo dvijaḥ
āsīd vraje hāsya-karo

yo nāmnā kusumāsavaḥ

“O vaqueirinho conhecido como Kusumāsava na kṛṣṇa-līlā, tornou-se, mais tarde, Kholāvecā Śrīdhāra, durante a līlā de Caitanya Mahāprabhu em Navadvīpa.”

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