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VERSOS 78-79

khaṇḍavāsī mukunda-dāsa, śrī-raghunandana
narahari-dāsa, cirañjīva, sulocana

ei saba mahāśākhā — caitanya-kṛpādhāma
prema-phala-phula kare yāhāṅ tāhāṅ dāna

khaṇḍa-vāsī mukunda-dāsa — chamado Mukunda Dāsa, um residente de Śrīkhaṇḍa; śrī-raghunandana — chamado Raghunandana; narahari-dāsa — chamado Narahari Dāsa; cirañjīva — chamado Cirañjīva; sulocana — chamado Sulocana; ei saba — todos eles; mahā-śākhā — grandes galhos; caitanya-kṛpā-dhāma — do Senhor Śrī Caitanya Mahāprabhu, o reservatório da misericórdia; prema — amor a Deus; phala — fruto; phula — flor; kare — faz; yāhāṅ — qualquer parte; tāhāṅ — toda parte; dāna — distribuição.

Śrī Khaṇḍavāsī Mukunda e seu filho Raghunandana foram o trigésimo nono galho da árvore, Narahari foi o quadragésimo, Cirañjīva, o quadragésimo primeiro, e Sulocana, o quadragésimo segundo. Todos eles foram grandes galhos da todo-misericordiosa árvore de Caitanya Mahāprabhu. Eles distribuíram os frutos e flores do amor a Deus em toda parte.

SIGNIFICADO—Śrī Mukunda Dāsa foi o filho de Nārāyaṇa Dāsa e irmão mais velho de Narahari Sarakāra. O nome de seu segundo irmão era Mādhava Dāsa, e seu filho chamava-se Raghunandana Dāsa. Os descendentes de Raghunandana Dāsa ainda vivem a seis quilômetros a oeste de Katwa, na vila chamada Śrīkhaṇḍa, onde vivia Raghunandana Dāsa. Raghunandana tinha um filho chamado Kānāi, que teve dois filhos – Madana Rāya, que foi discípulo de Narahari Ṭhākura, e Vaṁśīvadana. Estima-se que pelo menos quatrocentos homens descendem dessa dinastia. Todos os seus nomes estão registrados na vila conhecida como Śrīkhaṇḍa. No Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (175), afirma-se que a gopī chamada Vṛndādevī tornou-se Mukunda Dāsa, que viveu na vila Śrīkhaṇḍa e era muito querido a Śrī Caitanya Mahāprabhu. Sua devoção e amor maravilhosos por Kṛṣṇa são descritos na Madhya-līlā, capítulo quinze. Afirma-se no Bhakti-ratnākara, onda oito, que Raghunandana costumava servir à Deidade do Senhor Caitanya Mahāprabhu.

Narahari Dāsa Sarakāra era um devoto muito famoso. Locana Dāsa Ṭhākura, o famoso autor do Śrī Caitanya-maṅgala, foi seu discípulo. O Caitanya-maṅgala afirma que Śrī Gadādhara Dāsa e Narahari Sarakāra eram extremamente queridos a Śrī Caitanya Mahāprabhu, mas não há afirmação específica a respeito dos habitantes da vila Śrīkhaṇḍa.

Cirañjīva e Sulocana viviam ambos em Śrīkhaṇḍa, onde ainda vivem os seus descendentes. O mais velho dos dois filhos de Cirañjīva, Rāmacandra Kavirāja, foi discípulo de Śrīnivāsa Acārya e associado íntimo de Narottama Dāsa Ṭhākura. O filho mais novo foi Govinda Dāsa Kavirāja, famoso poeta vaiṣṇava. A esposa de Cirañjīva chamava-se Sunandā, e o sogro dele, Dāmodara Sena Kavirāja. Anteriormente, Cirañjīva vivera às margens do rio Ganges na vila de Kumāranagara. O Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (207) afirma que, outrora, ele foi Candrikā em Vṛndāvana.

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