No edit permissions for Português

VERSO 124

śuniyā ye kruddha haila sakala yavana
kājī-pāśe āsi’ sabe kaila nivedana

śuniyā — ouvindo; ye — aquilo; kruddha — irados; haila — ficaram; sakala — todos; yavana muçulmanos; kājī-pāśe — no palácio do Kazi, ou magistrado; āsi’ — vindo; sabe todos; kaila — fizeram; nivedana — pedido.

Ao ouvir a vibração retumbante do mantra Hare Kṛṣṇa, os muçulmanos locais, muito irados, fizeram uma queixa ao Kazi.

SIGNIFICADO—O phaujadarā, ou magistrado da cidade, se chamava kājī (Kazi). Os jamidāras (zamindares), ou proprietários de terras (maṇḍalerās), cobravam impostos sobre a terra, porém, manter a lei e a ordem e punir criminosos era dever confiado ao Kazi. Tanto o Kazi quanto os proprietários de terra estavam sob o controle do governador da Bengala, a qual era conhecida naquela época como Subā-bāṅgālā. Os distritos de Nadia, Islāmpura e Bāgoyāna estavam todos sob o domínio do zamindar chamado Hari Hoḍa, ou de seu descendente conhecido como Hoḍa Kṛṣṇadāsa. Consta que Chand Kazi era o mestre espiritual de Nawab Hussain Shah. Segundo uma opinião, seu nome era Maulānā Sirājuddina, e, segundo outra, seu nome era Habibara Rahamāna. Ainda há descendentes vivos de Chand Kazi nas vizinhanças de Māyāpur. As pessoas ainda vão visitar a tumba de Chand Kazi, que fica debaixo de uma árvore campaka e é conhecida como o samādhi de Chand Kazi.

« Previous Next »