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VERSO 260

yata adhyāpaka, āra tāṅra śiṣya-gaṇa
dharmī, karmī, tapo-niṣṭha, nindaka, durjana

yata todos; adhyāpaka professores; āra — e; tāṅra — seus; śiṣya-gaṇa alunos; dharmī seguidores de cerimônias ritualísticas religiosas; karmī executores de atividades fruitivas; tapaḥ-niṣṭha executores de austeridades; nindaka blasfemadores; durjana patifes.

“Todos os ditos professores e cientistas e seus alunos geralmente seguem os princípios reguladores de religião, atividades fruitivas e austeridades”, pensava o Senhor. “Todavia, ao mesmo tempo, são blasfemadores e patifes.”

SIGNIFICADO—Eis aqui um retrato dos materialistas, que não têm conhecimento do serviço devocional. Pode ser que sejam muito religiosos e trabalhem muito sistematicamente ou pratiquem austeridades e penitências, mas, se blasfemam a Suprema Personalidade de Deus, não passam de patifes. Confirma-se isso no Hari-bhakti-sudhodāya (3.11):

bhagavad-bhakti-hīnasya
jātiḥ śāstraṁ japas tapaḥ

aprāṇasyaiva dehasya
maṇḍanaṁ loka-rañjanam

Sem conhecimento do serviço devocional ao Senhor, grande nacionalismo, trabalho fruitivo, político ou social, ciência ou filosofia são todos simplesmente como roupas caras decorando um cadáver. A única ofensa dos adeptos desse princípio é que eles não são devotos: eles sempre blasfemam a Suprema Personalidade de Deus e Seus devotos.

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