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VERSO 32

ūrdhva-bāhu kari’ kahoṅ, śuna, sarva-loka
nāma-sūtre gāṅthi’ para kaṇṭhe ei śloka

ūrdhva-bāhu — erguendo minhas mãos; kari’ — fazendo isso; kahoṅ — declaro; śuna — por favor, ouvi; sarva-loka — todas as pessoas; nāma — do santo nome; sūtre — no cordão; gāṅthi’ — enfiando; para — o mantende; kaṇṭhe — no pescoço; ei este; śloka — verso.

Erguendo minhas mãos, declaro: “Por favor, ouvi-me todos! Ensartai esse verso no cordão do santo nome e o mantende em vosso pescoço para lembrança contínua.”

SIGNIFICADO—Quando alguém começa a cantar o mahā-mantra Hare Kṛṣṇa, pode cometer muitas ofensas, que se chamam nāmābhāsa e nāma-aparādha. Nessa fase, não é possível alcançar amor perfeito por Kṛṣṇa cantando o mahā-mantra Hare Kṛṣṇa. Portanto, deve-se cantar o mahā-mantra Hare Kṛṣṇa segundo os princípios do verso acima, tṛṇād api su-nīcena taror iva sahiṣṇunā. Observe-se, a esse respeito, que o cantar envolve as atividades dos lábios inferior e superior, bem como da língua. Todos esses três devem ser ocupados no cantar do mahā-mantra Hare Kṛṣṇa. As palavras “Hare Kṛṣṇa” devem ser muito distintamente pronunciadas e ouvidas. Às vezes, alguém produz mecanicamente um som de assobio ao invés de cantar com a pronúncia adequada e com a ajuda dos lábios e da língua. O cantar é muito simples, mas deve-se praticá-lo seriamente. Portanto, o autor do Caitanya-caritāmṛta, Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī, aconselha a todos que mantenham esse verso sempre a lhes envolver o pescoço.

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