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VERSO 14

yasya prabhā prabhavato jagad-aṇḍa-koṭi-
koṭīṣv aśeṣa-vasudhādi-vibhūti-bhinnam
tad brahma niṣkalam anantam aśeṣa-bhūtaṁ
govindam ādi-puruṣaṁ tam ahaṁ bhajāmi

yasya — de quem; prabhā — a refulgência; prabhavataḥ — daquele cujo poder sobressai; jagat-aṇḍa — de universos; koṭi-koṭīṣu — em milhões e milhões; aśeṣa — ilimitado; vasudhā-ādi — com planetas, etc.; vibhūti — com opulências; bhinnam — tornando-se variado; tat — este; brahma — Brahman; niṣkalam — sem partes; anantam — ilimitado; aśeṣa-bhūtam — sendo completo; govindam — o Senhor Govinda; ādi-puruṣam — a pessoa original; tam — a Ele; aham — eu; bhajāmi—adoro.

“Eu adoro Govinda, o Senhor primordial, que é dotado de grande poder. A refulgência deslumbrante de Sua forma transcendental é o Brahman impessoal, que é absoluto, completo e ilimitado e que manifesta as variedades de incontáveis planetas, com suas diferentes opulências, em milhões e milhões de universos.”

SIGNIFICADO—Este verso aparece na Brahma-saṁhitā (5.40). Cada um dos inúmeros universos é repleto de planetas inumeráveis com diferentes constituições e atmosferas. Todos eles vêm do ilimitado Brahman não-dual, ou o Todo Completo, que existe em conhecimento absoluto. A origem dessa ilimitada refulgência Brahman é o corpo transcendental de Govinda, ao qual se oferecem respeitosas reverências como a Personalidade de Deus suprema e original.

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