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VERSO 125

kasmād vṛnde priya-sakhi hareḥ pāda-mūlāt kuto ’sau
kuṇḍāraṇye kim iha kurute nṛtya-śikṣāṁ guruḥ kaḥ
taṁ tvan-mūrtiḥ prati-taru-lataṁ dig-vidikṣu sphurantī
śailūṣīva bhramati parito nartayantī sva-paścāt

kasmāt — de onde; vṛnde — ó Vṛndā; priya-sakhi — ó querida amiga; hareḥ — do Senhor Hari; pāda-mūlat — dos pés de lótus; kutaḥ — onde; asau — aquele (o Senhor Kṛṣṇa); kuṇḍa-araṇye — na floresta, às margens do Rādhā-kunḍa; kim — o que; iha — aqui; kurute — Ele faz; nṛtya-śikṣām — prática de dança; guru — mestre; kaḥ — quem; tam — a Ele; tvat-mūrtiḥ — Tua forma; prati-taru-latam — em cada árvore e vinha; dig-vidikṣu — em todas as direções; sphurantī — aparecendo; śailūṣī — destro dançarino; iva — como; bhramati — vagueia; paritaḥ — em toda a redondeza; nartayantī — fazendo dançar; sva-paścāt —atrás.

“Ó minha querida amiga Vṛndā, de onde vens?”

“Venho dos pés de Śrī Hari.”

“Onde está Ele?”

“Na floresta, às margens do Rādhākuṇḍa.”

“O que faz Ele lá?”

“Está aprendendo a dançar.”

“Quem é o mestre dEle?”

“Tua imagem, Rādhā, revelando-se em cada árvore e trepadeira em todas as direções, vagueia como um destro dançarino, fazendo-O dançar em Teu encalço.”

SIGNIFICADO—Este verso é do Govinda-līlāmṛta (8.77), de Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī.

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