No edit permissions for Português

VERSO 156

gopyas tapaḥ kim acaran yad amuṣya rūpaṁ
lāvaṇya-sāram asamordhvam ananya-siddham
dṛgbhiḥ pibanty anusavābhinavaṁ durāpam
ekānta-dhāma yaśasaḥ śriya aiśvarasya

gopyaḥ — as gopīs; tapaḥ — austeridades; kim — que; acaran — executaram; yat — de que; amuṣya — de tal pessoa (Senhor Kṛṣṇa); rūpam — a forma; lāvaṇya-sāram — a essência da amabilidade; asama-urdhvam — nem equiparado nem superado; ananya-siddham — não aperfeiçoada por nenhum outro ornamento (autoperfeita); dṛgbhiḥ — pelos olhos; pibanti — elas bebem; anusava-abhinavam — constantemente novo; durāpam — difícil de obter; ekānta-dhāma — a única morada; yaśasaḥ — da fama; śriyaḥ — da beleza; aiśvarasya — da opulência.

[As mulheres de Mathurā dizem:] “Que austeridades as gopīs devem ter praticado! Com seus olhos, elas sempre bebem o néctar do rosto do Senhor Kṛṣṇa, que é a essência da amabilidade e não pode ser jamais igualado nem superado. Essa amabilidade é a única morada da beleza, da fama e da opulência. É autoperfeita, sempre viçosa e extremamente rara.”

SIGNIFICADO—Este verso do Śrīmad-Bhāgavatam (10.44.14) foi proferido pelas mulheres de Mathurā ao verem Kṛṣṇa e Balarāma na arena com os gigantes contendores do rei Kaṁsa, chamados Muṣṭika e Cāṇūra.

« Previous Next »