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VERSO 173

yat te sujāta-caraṇāmburuhaṁ staneṣu
bhītāḥ śanaiḥ priya dadhīmahi karkaśe
u
tenāṭavīm aṭasi tad vyathate na kiṁ svit
kūrpādibhir bhramati dhīr bhavad-āyuṣāṁ naḥ

yat — que; te — Teus; sujāta — muito delicados; caraṇa-ambu-ruham — pés de lótus; staneṣu — sobre os seios; bhītāḥ — temendo; śanaiḥ — gentilmente; priya — ó querido; dadhīmahi — nós colocamos; karkaśeṣu — acidentado; tena — com eles; aṭavīm — o caminho; aṭasi — perambulas; tat — eles; vyathate — sejam machucados; na — não; kim svit — nós ficamos cismadas; kūrpa-ādibhiḥ — por pedrinhas e assim por diante; bhramati — alvoroça; dhīḥ — a mente; bhāvat-āyuṣām — daquelas de quem Tua Onipotência é a própria vida; naḥ — de nós.

“Ó bem amado! Teus pés de lótus são tão macios que os colocamos gentilmente sobre nossos seios, temendo que se machuquem. Nossa vida depende inteiramente de Ti. Por isso, nossas mentes enchem-se de preocupação, temendo que os seixos machuquem Teus tenros pés enquanto perambulas pelos caminhos da floresta.”

SIGNIFICADO—Este verso do Śrīmad-Bhāgavatam (10.31.19) foi proferido pelas gopīs quando Kṛṣṇa as deixou no meio da rāsa-līlā.

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