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VERSO 221

yāṅra dhyāna nija-loke kare padmāsana
aṣṭādaśākṣara-mantre kare upāsana

yāṅra — de quem; dhyāna — a meditação; nija-loke — em sua própria morada; kare — faz; padma-asana — o senhor Brahmā; aṣṭādaśa-akṣara-mantre — pelo hino composto de dezoito sílabas; kare — faz; upāsana — adoração.

O senhor Brahmā, sentado em seu assento de lótus em sua própria morada, sempre medita nEle e adora-O com o mantra composto de dezoito sílabas.

SIGNIFICADO—Em seu próprio planeta, o senhor Brahmā, juntamente com os habitantes desse planeta, adora a forma do Senhor Govinda com o mantra de dezoito sílabas, klīṁ kṛṣṇāya govindāya gopījana-vallabhāya svāhā. Aqueles que são iniciados por um mestre espiritual fidedigno e que cantam o mantra Gāyatrī três vezes ao dia conhecem esse aṣṭādaśākṣara, mantra de dezoito sílabas. Os habitantes de Brahmaloka e dos planetas abaixo de Brahmaloka adoram o Senhor Govinda, meditando com esse mantra. Não há diferença entre meditar e cantar, mas, na era atual, a meditação não é possível neste planeta. Portanto, recomenda-se o cantar em voz alta de um mantra como o mahā-mantra, Hare Kṛṣṇa, com o cantar suave do aṣṭādaśākṣara, o mantra de dezoito sílabas.

O senhor Brahmā vive no sistema planetário mais elevado, conhecido como Brahmaloka, ou Satyaloka. Em todo planeta, há uma deidade predominante. Assim como a deidade predominante em Satyaloka é o senhor Brahmā, de modo semelhante, nos planetas celestiais, Indra é a deidade predominante, e no Sol, o deus do Sol, Vivasvān, é a deidade predominante. Recomenda-se que os habitantes e as deidades predominantes de todo planeta adorem todos a Govinda, quer pela meditação, quer pelo cantar.

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