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VERSO 23

nārāyaṇas tvaṁ na hi sarva-dehinām
ātmāsy adhīśākhila-loka-sākṣī
nārāyaṇo ’ṅgaṁ nara-bhū-jalāyanāt
tac cāpi satyaṁ na tavaiva māyā

nārāyaṇaḥ — o Senhor Nārāyaṇa; tvam — Vós; na — não; hi — decerto; sarva — todos; dehinām — dos seres corporificados; ātmā — a Superalma; asi — sois; adhīśa — ó Senhor; akhila-loka — de todos os mundos; sākṣī — a testemunha; nārāyaṇaḥ — conhecido como Nārāyaṇa; aṅgam — porção plenária; nara — de Nara; bhū — nascida; jala — na água; ayanāt — devido ao local de refúgio; tat — esse; ca — e; api — decerto; satyam — verdade máxima; na — não; tava — Vossa; eva — em absoluto; māyā — a energia ilusória.

“Ó Senhor dos senhores, sois o vidente de toda a criação. Na verdade, sois a queridíssima vida de todos. Acaso não sois, portanto, meu pai, Nārāyaṇa? ‘Nārāyaṇa’ refere-se àquele cuja morada fica na água nascida de Nara [Garbhodakaśāyī Viṣṇu], e esse Nārāyaṇa é Vossa porção plenária. Todas as Vossas porções plenárias são transcendentais. Elas são absolutas e não são criações de māyā.”

SIGNIFICADO—Este verso é do Śrīmad-Bhāgavatam (10.14.14).

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