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VERSO 60

tāṅhāra ananta guṇa ke karu prakāśa
tāṅra priya śiṣya iṅha — paṇḍita haridāsa

tāṅhāra — suas; ananta — ilimitadas; guṇa — qualidades; ke — quem; karu — pode; prakāśa — revelar; tāṅra — seu; priya — querido; śiṣya — discípulo; iṅha — esta pessoa; paṇḍita haridāsa — chamada Haridāsa Paṇḍita.

Ananta Ācārya era um reservatório de todas as boas qualidades. Ninguém pode avaliar quão grande ele era. Paṇḍita Haridāsa era seu querido discípulo.

SIGNIFICADO—Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura escreve em seu Anubhāṣya: “Śrī Ananta Ācārya é um dos associados eternos de Śrī Caitanya Mahāprabhu. Outrora, durante o advento do Senhor Śrī Kṛṣṇa, Ananta Ācārya fora Sudevī, uma das oito gopīs. Afirma-se isso no Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (165), como se segue, anantācārya-gosvāmī yā su-devī purā vraje: ‘Ananta Ācārya Gosvāmī foi Sudevī-gopī em Vraja [Vṛndāvana].’ Em Jagannātha Purī, ou Puruṣottama-kṣetra, há um monastério conhecido como Gaṅgā-mātā Maṭha, que foi estabelecido por Ananta Ācārya. Na sucessão discipular de Gaṅgā-mātā Maṭha, é conhecido como Vinoda-mañjarī. Um de seus discípulos foi Haridāsa Paṇḍita Gosvāmī, que é também conhecido como Śrī Raghu Gopāla e como Śrī Rāsa-mañjārī. Sua discípula Lakṣmīpriyā foi a tia materna de Gaṅgā-mātā, uma princesa que era filha do rei de Puṭiyā. Gaṅgā-mātā trouxe uma Deidade chamada Śrī Rasika-rāya, pertencente a Kṛṣṇa Miśra, de Jaipur, e instalou a mesma na casa de Sārvabhauma, em Jagannātha Purī. O discípulo na quinta geração após Śrī Ananta Ācārya foi Śrī Vanamālī; na sexta geração, Śrī Bhagavān Dāsa, que era bengali; na sétima geração, Madhusūdana Dāsa, que era um oriyā; na oitava geração, Nīlāmbara Dāsa; na nona geração, Śrī Narottama Dāsa; na décima geração, Pītāmbara Dāsa, e na décima primeira geração, Śrī Mādhava Dāsa. O discípulo na décima segunda geração está atualmente encarregado do monastério Gaṅgā-mātā.

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