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VERSO 73

vaiṣṇavera ājñā pāñā cintita-antare
madana-gopāle gelāṅ ājñā māgibāre

vaiṣṇavera — de todos os devotos vaiṣṇavas; ājñā — ordem; pāñā — recebendo; cintita-antare — ansiedade dentro de mim; madana-gopāle — ao templo de Śrī Madana-mohana; gelāṅ — fui; ājñā — ordem; māgibāre — para receber.

Tendo recebido a ordem dos vaiṣṇavas, mas sentindo ansiedade em meu coração, fui ao templo de Madana-mohana em Vṛndāvana para pedir-Lhe permissão também.

SIGNIFICADO—O vaiṣṇava sempre segue a ordem do guru e de Kṛṣṇa. Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī escreveu o Śrī Caitanya-caritāmṛta pela misericórdia deles. Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī considerava todos os devotos supramencionados como seus gurus preceptores, ou mestres espirituais, e Madana-gopāla (o vigraha Śrī Madana-mohana) é o próprio Kṛṣṇa. Assim, ele pediu permissão a ambos e, ao receber a misericórdia tanto do guru quanto de Kṛṣṇa, foi capaz de escrever esta grande obra literária, o Śrī Caitanya-caritāmṛta. Todos devem seguir esse exemplo. Qualquer pessoa que tente escrever sobre Kṛṣṇa deve primeiro pedir permissão ao mestre espiritual e a Kṛṣṇa. Kṛṣṇa encontra-Se no coração de todos, e o mestre espiritual é Seu representante externo direto. Deste modo, Kṛṣṇa encontra-Se antar-bahiḥ: interna e externamente. Deve-se primeiro tornar-se um devoto puro, seguindo os estritos princípios reguladores e cantando dezesseis voltas diariamente. Então, aquele que sentir que está realmente na plataforma vaiṣṇava deverá pedir permissão ao mestre espiritual, sendo que Kṛṣṇa, dentro de seu coração, também deverá confirmar tal permissão. Assim, se ele for muito sincero e puro, poderá escrever literatura transcendental, quer prosa, quer poesia.

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