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VERSO 112

tabe bhaṭṭathāri haite kṛṣṇa-dāsera uddhāra
rāma-japī vipra-mukhe kṛṣṇa-nāma pracāra

tabe — depois disto; bhaṭṭa-thāri — um bhaṭṭathāri; haite — de; kṛṣṇa-dāsera — de Kṛṣṇadāsa; uddhāra — a salvação; rāma-japī — cantores do nome do Senhor Rāma; vipra-mukhe — a brāhmaṇas; kṛṣṇa-nāma — o nome do Senhor Kṛṣṇa; pracāra — pregando.

Depois disso, Kṛṣṇadāsa, o servo do Senhor Caitanya Mahāprabhu, foi salvo das garras de um bhaṭṭathāri. Então, Caitanya Mahāprabhu pregou que brāhmaṇas habituados a cantar o nome do Senhor Rāma também deveriam cantar o nome do Senhor Kṛṣṇa.

SIGNIFICADO—No distrito de Malabar, há certo grupo entre os brāhmaṇas cujos membros são conhecidos como brāhmaṇas nambudaris, e seus sacerdotes são os bhaṭṭathāris. Os bhaṭṭathāris conhecem muitas magias negras tântricas, tais como as artes de matar uma pessoa, de colocá-la sob seu jugo e de destruí-la ou devastá-la. Eles são muito peritos nessas magias negras, e um de tais bhaṭṭathāris confundiu o servo pessoal de Śrī Caitanya Mahāprabhu que acompanhava o Senhor em Suas viagens pelo sul da Índia. De alguma forma, Śrī Caitanya Mahāprabhu libertou esse Kṛṣṇadāsa das garras do bhaṭṭathāri. Śrī Caitanya Mahāprabhu é bem conhecido como Patita-pāvana, o salvador de todas as almas caídas, e provou isso em Seu comportamento para com Seu servo pessoal, Kṛṣṇadāsa, quem Ele salvou. Na Bengala, às vezes, escreve-se erradamente a palavra bhaṭṭathāri, e resulta em bhaṭṭamāri.

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