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VERSO 178

dakṣiṇa-mathurā āilā kāmakoṣṭhī haite
tāhāṅ dekhā haila eka brāhmaṇa-sahite

dakṣiṇa-mathurā — à Mathurā do sul; āilā — chegou; kāmakoṣṭhī haite — de Kāmakoṣṭhī; tāhāṅ — ali; dekhā haila — encontrou-Se; eka — um; brāhmaṇa-sahite — com um brāhmaṇa.

Ao chegar à Mathurā do sul, vindo de Kāmakoṣṭhī, Śrī Caitanya Mahāprabhu encontrou-Se com um brāhmaṇa.

SIGNIFICADO—Esta Mathurā do sul, atualmente conhecida como Madurai, localiza-se às margens do rio Bhāgāi. Este lugar de peregrinação destina-se especificamente aos devotos do senhor Śiva, daí se chamar Śaiva-kṣetra, isto é, o local onde se adora o senhor Śiva. Nesta área, existem montanhas e florestas. Há também dois templos de Śiva, um conhecido como Rāmeśvara, e outro, como Sundareśvara. Há ainda um templo para Devī, chamado templo de Minākṣī-devī, que é uma obra arquitetônica muito portentosa. Ele foi construído sob a supervisão dos reis da dinastia Pāṇḍya, e, quando os muçulmanos atacaram esse templo, bem como o templo de Sundareśvara, houve muito estrago. No ano cristão de 1372, um rei chamado Kampanna Udaiyara reinou no trono de Madurai. Em um passado remoto, o imperador Kulaśekhara governou esta área, e, durante seu reinado, ele estabeleceu uma colônia de brāhmaṇas. O famoso rei chamado Anantaguṇa Pāṇḍya é descendente da décima primeira geração do imperador Kulaśekhara.

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