VERSO 11
svalaṅkṛtaṁ śyāma-turaṅga-yojitaṁ
rathaṁ mṛgendra-dhvajam āśritaḥ purāt
vṛto rathāśva-dvipapatti-yuktayā
sva-senayā digvijayāya nirgataḥ
su-alaṅkṛtam — muito bem decorada; śyāma — negros; turaṅga — cavalos; yojitam — equipada; ratham — quadriga; mṛga-indra — leão; dhvajam — embandeirada; āśritaḥ — sob a proteção; purāt — da capital; vṛtaḥ — cercado por; ratha — quadrigários; aśva — cavalaria; dvipapatti — elefantes; yuktayā — estando assim equipado; sva-senayā — juntamente com a infantaria; digvijayāya — com o propósito de conquistar; nirgataḥ — saiu.
Mahārāja Parīkṣit sentou-se em uma quadriga puxada por cavalos negros. Sua bandeira estava marcada com o emblema de um leão. Estando assim decorado e cercado por quadrigários, cavalaria, elefantes e soldados de infantaria, ele deixou a capital para efetuar conquistas em todas as direções.
SIGNIFICADO—Mahārāja Parīkṣit distingue-se de seu avô Arjuna, pois cavalos negros puxavam sua quadriga, ao invés de brancos. Ele marcava sua bandeira com a marca de um leão, e seu avô marcava a sua com a marca de Hanumānjī. Um cortejo real como o de Mahārāja Parīkṣit, cercado por quadrigas bem decoradas, cavalaria, elefantes, infantaria e banda é não somente agradável aos olhos, mas também sinal de uma civilização que é estética mesmo na frente de batalha.