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VERSO 7

kṣudrāyuṣāṁ nṛṇām aṅga
martyānām ṛtam icchatām
ihopahūto bhagavān
mṛtyuḥ śāmitra-karmaṇi

kṣudra — muito pequena; āyuṣām — da duração de vida; nṛṇām — dos seres humanos; aṅga — ó Sūta Gosvāmī; martyānām — daqueles que com certeza encontrarão a morte; ṛtam vida eterna; icchatām daqueles que o desejam; iha — aqui; upahūtaḥ chamado para estar presente; bhagavān — representando o Senhor; mṛtyuḥ — o controlador da morte, Yamarāja; śāmitra — suprimindo; karmaṇi — realizações.

Ó Sūta Gosvāmī, há entre os homens aqueles que desejam libertar-se da morte e obter a vida eterna. Eles escapam do processo de matança ao chamarem o controlador da morte, Yamarāja.

SIGNIFICADO—A entidade viva, à medida que se desenvolve, do estado de vida animal inferior até o estado de ser humano superior e, gradualmente, até uma inteligência superior, torna-se ansiosa por livrar-se das garras da morte. Os cientistas modernos tentam evitar a morte através do avanço do conhecimento fisioquímico, mas, pobres deles, o controlador da morte, Yamarāja, é tão cruel que não poupa nem mesmo a vida do próprio cientista. O cientista, que apresenta a teoria de deter a morte pelo avanço do conhecimento científico, torna-se ele próprio uma vítima da morte quando é chamado por Yamarāja. O que dizer, então, de deter a morte, se ninguém pode prorrogar o curto período de vida nem mesmo por uma fração de segundo? A única esperança de suspender o cruel processo de matança de Yamarāja é chamá-lo para ouvir e cantar o santo nome do Senhor. Yamarāja é um grande devoto do Senhor, e gosta de ser convidado para kīrtanas e sacrifícios pelos devotos puros, que estão constantemente ocupados no serviço devocional ao Senhor. Desse modo, os grandes sábios, encabeçados por Śaunaka e outros, convidaram Yamarāja a presenciar o sacrifício executado em Naimiṣāraṇya. Isso foi bom para aqueles que não queriam morrer.

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