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VERSO 53

muktaṁ bakāsyād upalabhya bālakā
rāmādayaḥ prāṇam ivendriyo gaṇaḥ
sthānāgataṁ taṁ parirabhya nirvṛtāḥ
praṇīya vatsān vrajam etya taj jaguḥ

muktam — assim liberto; baka-āsyāt — da boca de Bakāsura; upa­labhya — voltando; bālakāḥ — todos os meninos, os companheiros de folguedo; rāma-ādayaḥ — encabeçados por Balarāma; prāṇam — vida; iva — como; indriyaḥ — sentidos; gaṇaḥ — todos eles; sthāna-āga­tam — indo para sua própria morada; tam — a Kṛṣṇa; parirabhya — abraçando; nirvṛtāḥ — estando livre do perigo; praṇīya — após reuni­rem; vatsān — todos os bezerros; vrajam etya — retornando a Vraja­bhūmi; tat jaguḥ — anunciaram o incidente aos brados.

Assim como os sentidos são apaziguados quando a consciência e a vida retornam, do mesmo modo, quando Kṛṣṇa livrou-Se desse perigo, todos os meninos, incluindo Balarāma, pensaram que sua vida ressurgira. Conscientes mais uma vez, eles abraçaram Kṛṣṇa e, então, reuniram seus próprios bezerros e regressaram a Vrajabhūmi, onde anunciaram o incidente aos brados.

SIGNIFICADO—Era prática entre os habitantes de Vrajabhūmi compor poemas sobre os incidentes que ocorriam na floresta quando Kṛṣṇa realizava Suas diferentes atividades para matar os asuras. Eles compunham todas as histórias sob a forma de poemas ou incumbiam aos poetas profissionais essa tarefa, após o que cantavam sobre esses incidentes. Por isso, aqui se menciona que os meninos anunciavam de forma muito audível.

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