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VERSO 5

aho ’tiramyaṁ pulinaṁ vayasyāḥ
sva-keli-sampan mṛdulāccha-bālukam
sphuṭat-saro-gandha-hṛtāli-patrika-
dhvani-pratidhvāna-lasad-drumākulam

aho oh!; ati-ramyam — belíssima; pulinam a margem do rio; vayasyā Meus queridos amigos; sva-keli-sampat cheia de parafernálias próprias para os passatempos recreativos; mṛdula-­accha-bālukam a margem arenosa muito suave e limpa; sphuṭat plenamente desabrochadas; saraḥ-gandha pelo aroma das flores de lótus; hṛta atraídos; ali das abelhas; patrika e dos pássaros; dhvani-pratidhvāna os sons de seu chilrear e movimentos, e os ecos destes sons; lasat movendo-se por todas; druma-ākulam cheia de árvores formosas.

Meus queridos amigos, vede só como a margem deste rio é extre­mamente bela devido à sua agradável atmosfera. E vede só como os lótus floridos atraem abelhas e pássaros com seu aroma. O zum­bido e o chilrear das abelhas e dos pássaros ecoam por todas as for­mosas árvores da floresta. Além disso, aqui a areia é limpa e macia. Portanto, este deve ser considerado o melhor lugar para nossas brin­cadeiras e passatempos.

SIGNIFICADO—A descrição da floresta de Vṛndāvana conforme apresentada nesta passagem foi falada por Kṛṣṇa há cinco mil anos, e há três ou quatro séculos, durante a época dos ācāryas vaiṣṇavas, prevalecia a mesma condição. Kūjat-kokila-haṁsa-sārasa-gaṇākīrṇe mayūrākule. A flo­resta de Vṛndāvana está sempre repleta do chilrear e gorjear de pássaros, como os cucos (kokila), patos (haṁsa) e grous (sārasa), e também está cheia de pavões (mayūrākule). Os mesmos sons e atmosfera ainda prevalecem na área onde se situa nosso templo de Kṛṣṇa­-Balarāma. Todos aqueles que visitam esse templo alegram-se em ouvir o chilrear dos pássaros, como se descreve aqui (kūjat-kokila-haṁsa-sārasa).

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