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VERSO 51

aparādhaḥ sakṛd bhartrā
soḍhavyaḥ sva-prajā-kṛtaḥ
kṣantum arhasi śāntātman
mūḍhasya tvām ajānataḥ

aparādhaḥ — a ofensa; sakṛt — só uma vez; bhartrā — pelo amo; soḍhavyaḥ — deve ser tolerada; sva-prajā — por Vosso próprio súdito; kṛtaḥ — cometida; kṣantum — tolerar; arhasi — é conveniente para Vós; śānta-ātman — ó Vós que sois sempre pacífico; mūḍhasya — do tolo; tvām — a Vós; ajānataḥ — que não compreende.

Ao menos uma vez, o amo deve tolerar uma ofensa cometida por seu filho ou súdito. Ó suprema Alma pacífica, deveis, portanto, perdoar a nosso tolo marido, que não compreendeu quem sois.

SIGNIFICADOEm virtude de sua extrema ansiedade, as esposas de Kāliya mencionam duas vezes a mesma ideia neste verso: que o Senhor Supremo deve bondosamente perdoar seu tolo marido. O Senhor Supremo é śāntātmā, a Alma pacífica suprema, e é por isso que as nāgapatnīs sugerem que seria adequado que Ele deixasse passar, ao menos por esta vez, a grande ofensa cometida pelo ignorante Kāliya.

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