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VERSO 23

kṣamadhvaṁ mama daurātmyaṁ
sādhavo dīna-vatsalāḥ
ity uktvāśru-mukhaḥ pādau
śyālaḥ svasror athāgrahīt

kṣamadhvam — por favor, perdoai; mama — minhas; daurātmyam — atividades atrozes; sādhavaḥ — ambos sois grandes pessoas santas; dīna-vatsalāḥ — e sois muito bondosos com as pobres pessoas de mentalidade mesquinha; iti uktvā — dizendo isso; aśru-mukhaḥ — seu rosto cheio de lágrimas; pādau — os pés; śyālaḥ — seu cunhado Kaṁsa; svasraḥ — de sua irmã e de seu cunhado; atha — assim; agrahīt — agarrou.

Kaṁsa suplicou: “Minha querida irmã e meu querido cunhado, visto que sois pessoas santas, por favor, tende misericórdia de alguém como eu, cujo coração é tão pobre. Por favor, perdoai minhas atro­cidades.” Tendo falado essas palavras, Kaṁsa caiu aos pés de Vasu­deva e Devakī, com os olhos cheios de lágrimas de arrependimento.

SIGNIFICADO—Embora Kaṁsa tivesse falado muito bem sobre o tema do conhe­cimento verdadeiro, seus feitos passados eram abomináveis e atrozes, de modo que continuou pedindo perdão à sua irmã e ao seu cunhado, caindo aos pés deles e admitindo que era uma pessoa muito pecaminosa.

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