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VERSO 57

taṁ māninaḥ svābhibhavaṁ yaśaḥ-kṣayaṁ
pare jarāsandha-mukhā na sehire
aho dhig asmān yaśa ātta-dhanvanāṁ
gopair hṛtaṁ keśariṇāṁ mṛgair iva

tam — aquela; mānina — orgulhosos; sva — sua; abhibhavam — derrota; yaśa — sua honra; kayam — arruinando; pare — os inimigos; jarāsandha-mukhā — liderados por Jarāsandha; na sehire — não puderam tolerar; aho — ah!; dhik — condenação; asmān — sobre nós; yaśa — a honra; ātta-dhanvanām — dos arqueiros; gopai — por vaqueiros; htam — arrebatada; keśariām — dos leões; mgai — por pequenos animais; iva — como se.

Os reis hostis ao Senhor, liderados por Jarāsandha, não pu­deram tolerar esta derrota humilhante. Eles exclamaram: “Oh! quão condenados somos! Embora sejamos poderosos arqueiros, meros vaqueiros roubaram nossa honra, assim como animais in­significantes podem arrebatar a honra de leões!”

SIGNIFICADO—A partir dos últimos dois versos deste capítulo, fica evidente que a inteli­gência pervertida dos demônios faz com que estes percebam as coisas de maneira exatamente oposta à realidade. Fica bem claro que Kṛṣṇa roubou Rukmiṇī como um leão que retira sua presa do meio dos chacais. Os demônios, porém, viam a si mesmos como leões e ao Senhor Kṛṣṇa como uma criatura inferior. Sem consciência de Kṛṣṇa, a vida torna-se muito perigosa.

Neste ponto, encerram-se os significados apresentados pelos humil­des servos de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhu­pāda referentes ao décimo canto, quinquagésimo terceiro capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Kṛṣṇa Rapta Rukmiī”.

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