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VERSO 38

tvaṁ vai samasta-puruṣārtha-mayaḥ phalātmā
yad-vāñchayā su-matayo visṛjanti kṛtsnam
teṣāṁ vibho samucito bhavataḥ samājaḥ
puṁsaḥ striyāś ca ratayoḥ sukha-duḥkhinor na

tvam — Tu; vai — de fato; samasta — todas; purua — da vida humana; artha — as metas; maya — que engloba; phala — da meta última; ātmā — o próprio Eu; yat — por quem; vāñchayā — por desejo; su-mataya — pessoas inteligentes; visjanti — descartam; ktsnam — tudo; teām — para eles; vibho — ó onipotente; samucita — apropriada; bhavata — Tua; samāja — associação; pusa — de um homem; striyā — e uma mulher; ca — e; ratayo — que sentem atração luxuriosa mútua; sukha-dukhino — que experimentam a felicidade e o sofrimento materiais; na — não.

És a personificação de todas as metas humanas e Tu mesmo és o objetivo final da vida. Desejando alcançar-Te, ó Senhor todo-poderoso, pessoas inteligentes abandonam tudo o mais. São elas que merecem Tua associação, e não homens e mulheres absortos no prazer e dor resultantes de sua luxúria mútua.

SIGNIFICADO—Neste verso, a rainha Rukmiṇī refuta o que o Senhor Kṛṣṇa declarou no verso 15:

yayor ātma-samaṁ vittaṁ
janmaiśvaryākṛtir bhavaḥ
tayor vivāho maitrī ca
nottamādhamayoḥ kvacit

“O casamento e a amizade são apropriados entre duas pessoas que são iguais em termos de riqueza, nascimento, influência, aparência física e capacidade para gerar uma boa progênie, mas nunca entre um superior e um inferior.” De fato, só aqueles que abandonaram todas essas concepções materiais de gozo dos sentidos e adotaram com exclusividade o serviço amoroso ao Senhor podem compreender quem é seu verdadeiro amigo e companheiro – o próprio Senhor Śrī Kṛṣṇa.

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