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VERSOS 32-33

tato ’gnir utthitaḥ kuṇḍān
mūrtimān ati-bhīṣaṇaḥ
tapta-tāmra-śikhā-śmaśrur
aṅgārodgāri-locanaḥ

daṁṣṭrogra-bhru-kuṭī-daṇḍa-
kaṭhorāsyaḥ sva-jihvayā
ālihan sṛkvaṇī nagno
vidhunvaṁs tri-śikhaṁ jvalat

tataḥ — então; agniḥ — o fogo; utthitaḥ — ergueu-se; kuṇḍāt — da pira do altar de sacrifício; mūrti-mān — assumindo a forma de uma pessoa; ati — extremamente; bhīṣaṇaḥ — medonha; tapta — fundido; tāmra — (como) cobre; śikhā — o tufo de cabelo; śmaśruḥ — e cuja barba; aṅgā­ra — brasas quentes; udgāri — emitindo; locanaḥ — cujos olhos; daṁṣṭra — com seus dentes; ugra — terríveis; bhru — das sobrancelhas; kuṭī — do franzir; daṇḍa — e com o arco; kaṭhora — rude; āsyaḥ — cujo rosto; sva — dele; jihvayā — com a língua; ālihan — lambendo; sṛkvaṇī — ambos os cantos de sua boca; nagnaḥ — nu; vidhunvan — sacudindo; tri-śikham — seu tridente; jvalat — em chamas.

Depois disso, o fogo ergueu-se da pira do altar, assumindo a forma de uma pessoa nua e extremamente medonha. A barba e o tufo de cabelo da criatura ígnea assemelhavam-se ao cobre derretido, e seus olhos emitiam resplandecentes brasas em chamas. Seu rosto parecia muito horripilante com suas presas e terríveis sobrancelhas arqueadas e franzidas. Enquanto lambia os cantos de sua boca, o demônio sacudia seu tridente flamejante.

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