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VERSO 6

yāni tvam asmac-cihnāni
mauḍhyād bibharṣi sātvata
tyaktvaihi māṁ tvaṁ śaraṇaṁ
no ced dehi mamāhavam

yāni — que; tvam — Tu; asmat — nossos; cihnāni — símbolos; mauḍhyāt — por ilusão; bibharṣi — carregas; sātvata — ó líder dos Sātvatas; tyaktvā — abandonando; ehi — vem; mām — a mim; tvam — Tu; śa­raṇam — em busca de refúgio; na — não; u — do contrário; cet — se; dehi — dá; mama — a mim; āhavam — combate.

Ó Sātvata, abandona meus símbolos pessoais, que carregas agora por tolice, e vem refugiar-Te em mim. Se não o fizeres, então terás de combater-me.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī interpreta de novo as palavras de Pauṇḍraka segundo a inspiração de Sarasvatī, a deusa da sabedoria. Assim, podem-se interpretá-las da seguinte maneira: “Por tolice, passei a portar um búzio, disco, lótus e maça de imitação, e Tu os manténs permitindo-me usá-los. Ainda não me subjugaste nem acabaste com estes símbolos de imitação. Portanto, faze a gentileza de vir liberar-me, forçando-me a abandoná-los. Combate-me e outorga-me a libera­ção ao matar-me.”

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