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VERSO 26

cāmara-vyajane śaṅkham
ātapatraṁ ca pāṇḍuram
kirīṭam āsanaṁ śayyāṁ
bhuñjate ’smad-upekṣayā

cāmara — de pelo de cauda de iaque; vyajane — par de abano; śaṅkham — búzio; ātapatram — sombrinha; ca — e; pāṇḍuram — branca; kirīṭam — coroa; āsanam — trono; śayyām — leito real; bhuñjate — desfrutam; asmat — por nossa; upekṣayā — negligência.

Só porque fizemos pouco caso é que eles puderam desfrutar o par de abanos de cauda de iaque, o búzio, a sombrinha branca, o trono e o leito real.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve que os Kurus estavam pensando: “Eles [os Yadus] não deviam ter usado tal parafernália real em nossa pre­sença, mas não os impedimos devido a nossas relações familiares.” Usando as palavras asmad-upekṣayā, os Kurus querem dizer: “Eles puderam usar essas insígnias reais porque não levamos o caso a sério.” Como explica Śrīla Viśvanātha Cakravartī, os Kurus pensa­vam: “Mostrar preocupação com o fato de eles usarem esses objetos seria um sinal de respeito, mas de fato não temos tanto respeito por eles... Como são de famílias inferiores, eles não merecem respeito; logo, não lhes temos nenhuma estima.”

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